"Desafios para a gestão e dinamização do primeiro sítio ibérico - Património Mundial

Por iniciativa da ACÔA (Associação dos Amigos do Parque e Museu do Côa) realizou-se no pasado dia 26 de Fevereiro, no Museu do Côa, a conferência intitulada "Desafios para a gestão e dinamização do primeiro sítio ibérico - Património Mundial", proferida pelo Director Geral do Património Cultural da Junta de Castilla y León, Enrique Saíz Martín. O conferencista foi apresentado por António Martinho Baptista, arqueólogo do Parque e Museu do Côa, actualmente seu director.

Esta actividade cultural insere-se num projecto mais vasto designado "Rota do Património Ibérico do Vale do Douro/Duero", sendo o primeiro destino de dimensão ibérica que reune onze sítios classificados como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO. O principal objectivo é dar a conhecer estes lugares numa dimensão conjunta e num espaço geográfico delimitado, em que se inserem o Alto Douro Vinhateiro, os Centros Históricos do Porto e Guimarães, o Parque e Museu do Côa e Siega Verde, o Sítio Paleontológico de Atapuerca, Salamanca e Segóvia.

É importante relembrar que já há muito tempo que esta política de aproximação à região espanhola de Castilla y León tem sido desenvolvida pelos responsáveis culturais de Portugal e Espanha, facto que tornou possível a consagração da Arte Rupestre de Siega Verde Património Mundial, como prolongamento do Vale do Côa. Pensa-se até na hipótese de um futuro Parque Transnacional Siega Verde-Foz Côa e daí o encontro havido entre Enrique Saíz e o director do IGESPAR, Gonçalo Couceiro, tendo ambos concordado com um modelo de gestão idêntico, mantendo os seus próprios mecanismos de competência e de actuação. Gonçalo Couceiro entendeu ainda que é de grande utilidade a cooperação transfronteiriça para valorizar "o conjunto mais importante da Europa de arte rupestre ao ar livre".

O conferencista descreveu ainda as estratégias para a conservação, estudo e desenvolvimento da região de Castilla y León a partir dos sítios já referidos, acentuando a importância do conjunto rupestre de Vale do Côa e Siega Verde, sobretudo agora que o Côa dispõe de uma estrutura museológica das mais importantes da Europa e de estudos e experiência sobrae a arqueologia rupestre, mercê do trabalho efectuado pelos responsáveis do Parque Arqueológico do Vale do Côa e do antigo CNART. Isso mesmo, aliado ao extraordinário valor cultural e patrimonial do Côa, faz com que este se destaque pela sua originalidade e importância, bem como pela localização estratégica que ocupa na geografia da "Rota do Património Ibérico do Douro/Duero".

Neste mesmo sentido a "Fundação Rei Afonso Henriques", que aliás está na origem do projecto turístico-cultural da rota ibérica, se encontra a envidar todos os esforços no mesmo sentido, tendo realizado uma conferência de Imprensa no Museu do Côa, em Dezembro de 2010.

Na realidade, o Côa tem vindo a assumir uma importância fundamental no contexto do desenvolvimento cultural e económico de todo o Vale do Douro/Duero (Porto-Salamanca) e disso tem consciência a ACÔA, que nos seus objectivos estratégicos inclui, entre outros, não só a salvaguarda dos núcleos arqueológicos, mas também o desenvolvinmento social e económico da região, bem como o envolvimento da população na percepção do valor cultural de que dispõe!

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por José Ribeiro

membro da direcção da ACÔA

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Passeio pedonal “Pocinho -Estação do Côa”

Está já confirmado o transporte, a visita guiada à Vermelhosa e a visita ao Museu do Côa. Em princípio o custo por pessoa não deve ir além de 6 €. No entanto estamos a tentar que seja totalmente grátis.
Em breve daremos informações sobre os contactos com a Comunicação Social que deverá estar presente.
O Passeio está aberto a todas as pessoas que se revêem nos seus objectivos definidos no Programa já publicitado.
A fim de organizar convenientemente o transporte e a entrada no Museu do Côa, todos os interessados devem confirmar a sua participação para um dos seguintes e-mails:

josprof@gmail.com

joseconstanco@hotmail.com

Até lá... um forte abraço e vão exercitando as "canetas"...


RELEMBRO OBJECTIVOS E PROGRAMA

Acerca dos objectivos a atingir e tendo em conta os pressupostos anteriores, poderíamos definir os três seguintes:
1 -Proporcionar um agradável passeio/convívio
2 - Dinamizar o inter-relacionamento entre os fozcoenses residentes fora e residentes no concelho
3 - Alertar os responsáveis políticos e a população em geral para a degradação do património ferroviário e para a necessidade da reactivação da linha-férrea
Assim creio que, para já, poderíamos acertar num programa mais exequível que se resumiria ao seguinte:

PROGRAMA

07.30 - Concentração na Praça do Município e transporte para o Pocinho
08.00 - Início do passeio (junto à barragem)
10.00 - Observação da necrópole celta junto ao Vale Canivães
12.00 - Chegada à Estação do Côa
             Visita guiada ao sítio arqueológico da Vermelhosa
13.00 – Almoço convívio
14.00 – Acção cívica para a comunicação social, actuação de um grupo musical ou    
             outro, análise de novas actividades
15.00 – Transporte para o Museu do Côa
15.30 – Visita ao Museu do Côa
17.30 – Transporte para a Praça do Município e fim da actividade


Informações úteis:

Localização (1)  (2)

Turismo

Alojamento

Restaurantes

Outras informações úteis (1) (2) (3) (4)

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Conferência: "Desafios para a Gestão e Dinamização do Primeiro Sítio Ibérico"

Convite

No dia 26 de Fevereiro, pelas 16h, no auditório do Museu do Côa, terá lugar uma conferência proferida por Enrique Saíz Martín, Director Geral do Património Cultural da Junta de Castilla y León, intitulada "Desafios para a gestão e dinamização do primeiro sítio ibérico Património Mundial". O conferencista será apresentado por António Martinho Baptista.

Seguir-se-á um período de debate, aberto a todos os participantes, moderado por Celeste Pereira.

A Direcção da ACÔA gostaria de contar com a sua presença!

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ACÔA

Rua do Museu, 5150-610 Vila Nova de Foz Côa

Tlm: 92 702 46 66 I E-mail: amigosdocoa@gmail.com

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publicado por José Ribeiro

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A Arte e Talento de Victor Melhorado.

Victor Melhorado, nasceu em Maputo em 1959.Vive em Portugal desde 1974. Filho de Fozcoenses.

Considera Foz Côa a sua segunda terra natal, onde viveu de 1974 a 1981, regressa a Foz Côa sempre que pode, onde tem familiares e muitos amigos.

Foz Côa considera-o um filho da terra, os fozcoenses um conterrâneo e amigo.

Um talento que Foz Côa tem que acarinhar, promovendo uma exposição de relevo, condizente com a qualidade das suas obras de arte.

Nesta mostra de pintura, Victor Melhorado faz uma incursão por temas diversos em várias telas de média dimensão, pintadas a óleo e acrílico sobre tela, algumas em técnica mista, em que está patente a sua versatilidade.

Cada tela que idealiza resulta da simplicidade com que aborda os temas. Todas as suas telas são diferentes e comungam de diferentes temas porque entende que a arte é uma forma de interacção com o mundo.

Para Victor Melhorado, pintar é uma forma de viajar, de se sentir mais livre e desprendido da matéria. A arte nas suas várias formas e cores, torna-o mais sensível, vivendo o mundo e as pessoas de maneira mais alegre, intuitiva e saudável.

Quando desenvolve o seu trabalho o mundo gira em torno de todo o tipo de arte, sentindo essa cumplicidade leal e sublime que o impulsiona a canalizar em formas, tudo o que vê repetidamente, em cores vibrantes, transferindo as suas ideias, sonhos, desejos e ansiedades para o mundo real e surreal.

“-Gostaria de contar ao vento o que sinto, mas não sei descrever…só sei sentir. Sou assim um ser emocional que vagueia pelo infinito do imaginário. Criativo por natureza, não gosto de rotinas…tenho necessidade de algo diferente todos os dias para que possa voar cada vez mais alto. Viajo para aprender os mais belos sítios e no caminho, para aprender sobre mim. Sim, porque estou aqui de corpo e alma; cresci e amadureci, mas nunca deixei morrer em mim a essência do que sou. Hoje abro aqui o baú e desvendo-me um pouco. Quem estiver atento, saberá ler de mim, nestes detalhes que vos apresento, desafios da vida que penso não teria conseguido de forma mais nobre, pôr em palavras, daí a pintura, a sensibilidade desenrolada em cada expressão que na tela demonstra que por detrás, está alguém de uma profunda sinceridade e sensibilidade.

Nada existe de mais significativo para um artista, do que saber que a sua obra repercutiu em algum lugar – qualquer que ele seja – e que atingiu a alma de uma outra pessoa, que transcendeu o seu espaço especifico, enfim….que se atemporizou e se materializou na eternidade do universo.

Exponho aqui a minha arte e as minhas ideias. Creio que não há melhor meio de expressar a nossa individualidade e os nossos sentimentos do que através da arte.”

Victor Melhorado.

 Exposições:

Guiné-Bissau em 2002 / Cruz vermelha Portuguesa (Funchal) em 2006  /  Maktub House (Jardim do Mar) em 2007  / Coffishop (Funchal) em 2007  /  Antony`s Restaurante(São Martinho) em 2008  /  Tertius Bar (Santana) em 2008  /Moçambique (Maputo) em 2009  /Café Baltazar(Vila Nova de Foz-Côa) em 2009.

Estas, são apenas algumas das suas telas, oportunamente daremos a conhecer mais.

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Arrancam as obras do Centro de Alto Rendimento do Remo no Pocinho

Investimento de 7 milhões de euros espera já receber treino de atletas para os Jogos Olímpicos de Londres.

Começaram já as obras para a construção do Centro de Alto Rendimento do Remo no Pocinho, concelho de Vila Nova de Foz Côa.

Esta é a resposta aos atletas de alta competição da modalidade, que já há procuram o Pocinho actualmente, pelas óptimas condições de treino que oferece. A empreitada vai andar em velocidade de cruzeiro, até porque a vontade do autarca Gustavo Duarte é de que o Centro esteja disponível para cativar ainda mais equipas, para os treinos oficiais antes dos Jogos Olímpicos de Londres.

Arrancou ontem a obra para a construção do Centro de Alto Rendimento do Remo no Pocinho, no concelho de Foz Côa, tal como estava previsto, o que deixa satisfeito o autarca Gustavo Duarte.

“É o início de um grande projecto”, destaca o presidente fozcoense, que considera o Centro de Remo “um projecto estruturante” para o concelho de Foz Côa e toda a região, visto que irá “trazer e proporcionar o estágio de equipas de alta competição, equipas olímpicas, equipas oncorrentes a campeonatos da Europa e campeonatos do Mundo”.

A concretização deste projecto é justificada, desde logo, pela procura que o Pocinho já tem, hoje em dia, mesmo sem as condições de acomodação necessárias. “Como nós, com as instalações precárias que temos, nos pavilhões da EDP, mesmo assim já temos algumas equipas, do leste europeu, que vêm cá, periodicamente, estagiar, penso que com este magnifico projecto que se inicia, com certeza que a apetência para outros virem para esta zona será maior”, garante Gustavo Duarte.

O Centro de Alto Rendimento do Remo é o segundo maior projecto que nos últimos tempos se concretiza em Foz Côa, depois do Museu, diz o autarca. O investimento no Centro de Remo ronda os 7 milhões de euros, e com tão grande investimento, e as estruturas que irá criar, prevê-se “a criação de bastantes postos de trabalho e, mais importante ainda, a vinda de mais gente ao concelho de Foz Côa”.

Todo o projecto surge porque “algumas equipas já vinham para o Pocinho fazer estágios, devido às condições naturais que cá existem, isto dito por atletas, seleccionadores e equipas técnicas, reunindo qualidades e potencialidades que fazem do Pocinho, como eles dizem, a melhor pista para treino do remo”, sublinha Gustavo Duarte.

As obras do Centro de Alto Rendimento do Pocinho devem agora prolongar-se durante 15 meses, mas, segundo o autarca de Foz Côa, “vamos fazer todos os possíveis, e eu próprio, em conversas com o empreiteiro, já lhe fiz sentir da necessidade de não haver derrapagens no tempo, e se possível ainda antecipar” a conclusão do empreendimento, para que o mesmo se encontre disponível para ser utilizado pelos atletas para os treinos antes da realização dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.

O autarca calcula que tudo possa estar pronto em Maio de 2011, com o objectivo que o treino de muitas equipas de remo de vários países, na preparação das provas olímpicas, possa acontecer no Pocinho.

Centro com todo o equipamento necessário ao treino dos atletas

O Centro de Remo do Pocinho é um Centro de Alta Competição, que para a modalidade é único no País. Explica o autarca Gustavo Duarte que o equipamento “faz parte de uma rede de outros Centros que existem noutros locais. Em Foz Côa, mais concretamente no Pocinho, será o do Remo, e que vai ser equipado com tudo o que é de mais moderno para a alta competição”.

Para a acomodação dos atletas, o Centro terá capacidade de 180 camas, porque os quartos duplos podem a qualquer momento transformar-se em triplos, numa situação em que estejam várias equipas, ao mesmo tempo, a realizar estágio no Pocinho. O equipamento terá ainda um ginásio “com tudo o que é necessário e imprescindível à alta competição” e uma piscina coberta para apoio aos atletas. “Eu diria que todo o equipamento inerente à preparação física e à prática do remo irá estar instalado nesse centro de estágios”, conclui o autarca de Foz Côa.

Por: José Paiva

Fonte: Nova Guarda Edição de 09-02-2011

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Passeio no Douro - Vila Nova de Foz Côa

Visite o Concelho de Foz Côa e depressa se aperceberá que estes vídeos são meros aperitivos.

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Turismo do Douro Mostra-se Como Destino de Excelência na BTL 2011

A Entidade Regional Turismo do Douro volta em 2011 à Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) que vai realizar-se entre os dias 23 e 27 de Fevereiro na FIL. O ano de 2010  foi de afirmação para o Douro como Destino de Excelência e Sustentável, com uma procura consistente e uma oferta mais qualificada e diferenciada, em que se destacaram a abertura do Museu do Côa, a consolidação do Festival das Aldeias Vinhateiras e a segunda edição do Douro Film Harvest. Em 2011 há mais argumentos para visitar a região, que muitos classificam de destino da moda.

A Turismo do Douro vai estar presente num espaço com 135 m2, um local privilegiado do Pavilhão 1, ao lado do Turismo Porto e Norte, destino convidado. Este stand foi concebido pelo ateliê do arquitecto Nuno Grande,  inspirado nos novos Centros e Informação Turística (CIT) do Douro, adoptando um novo layout moderno que imita os socalcos do Douro. Alguns dos 13 novos CIT devem avançar este ano, para dar coerência e melhorar a imagem da recepção ao visitante no destino, enquanto dinamizam a comunicação entre os vários postos e localidades para bem receber.

O stand da Turismo do Douro na BTL apresenta aos operadores e visitantes o Museu do Côa, equipamento cultural de excelência inaugurado em 2010, uma mais-valia de peso para a região ao articular turismo paisagístico e touring cultural - é o mais importante local com arte rupestre Paleolítica ao ar livre no mundo e o segundo maior museu do país. Através de filmes e imagens animadas num videohall central, está também em destaque o Douro Film Harvest – mostra internacional de cinema que este ano se realiza de 5 a 11 de Setembro e tem o Brasil como país convidado. As imagens em grandes dimensões apresentam ainda os vários produtos estratégicos da Turismo do Douro: o Touring Cultural e Paisagístico, o Turismo Natureza e a Gastronomia e Vinhos.

Numa praça partilhada com a Turismo Porto e Norte acontecem contactos com o trade e no stand e na Praça de Animação do Pavilhão vai estar a decorrer o programa de animação que inclui provas de vinho do Porto, vinhos do Douro, espumantes, por empresas de enoturismo e por parceiros institucionais, como a Rota do Vinho do Porto e o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto; show cookings com chefs de cozinha da região, reconhecidos internacionalmente; mostras e degustações de Produtos da Terra e animação popular a cargo dos municípios de Moimenta da Beira e Mesão Frio. Além disto, o restaurante Cais da Villa apresenta o seu novo espaço, numa área concessionada exclusiva dentro do stand, a exemplo do Delfim Douro Hotel, presente pelo segundo ano consecutivo no stand da Turismo do Douro.

No primeiro dia da BTL, inaugura também na Estação do Oriente do Metro de Lisboa a exposição “Douro natural”, do fotógrafo José Miguel Ferreira, promovida pela Associação de Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes. A mostra revela o Douro que existe além das vinhas, território paisagístico menos conhecido, mas diverso e de impressionante beleza natural, que marca o carácter e identidade locais.

Fonte: vaipassear 

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Parece anedota mas não é...

Sucedem episódios tão rocambolescos que chegamos a duvidar dos nossos sentidos.

Este facto é tão bizarro que se enquadro perfeitamente na categoria do - Contado ninguém acredita.

Esta notícia, oportuna e relevante, foi publicada no jornal “O FOZCOENSE” de 15 de Fevereiro 2011.

“ Afinal, com a Guarda aqui tão perto, porque é que o centro de saúde de Foz Côa, no seu funcionamento, tem que recorrer a estes 4 locais?”

E novo Centro de Saúde, para quando?"

A paciência dos fozcoenses tem limites…

Algo tem que ser feito URGENTEMENTE, esta situação é inadmissível e insustentável.

A população do Concelho de Foz Côa, não tolera tamanha injustiça.

Haverá motivo maior, que justifique INDIGNAÇÃO?

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EQUINÓCIO DO OUTONO, NOS TEMPLOS DO SOL, NUMA MANHÃ TÍMIDA E COM ALGUMA NOSTALGIA NA TERRA E NOS ARES, DE QUE O VERÃO NOS IA DEIXAR

Small circle - appears in the frontispiece of the Sun Stone (Stone of Coma) - Solar symbol







A pintura rupestre que deu o nome à

Pedra da Cabeleira.



Castro do Curral da Pedra - próximo do Santuário Rupestre da Pedra da Cabeleira - na vertente do qual (a oeste) se ergue a Pedra do Solstício.

Clike e espere um pouco - Veja como o esplendoroso o saudará através da antiquíssima e graciosa cripta de tão surpreendente calendário solar pré-histórico, tal como saudou os povos que o terão erguido e cultuado nos Equinócios do Outono e da Primavera.
Este vídeo (de minha autoria) já foi adicionado em dezenas de sites e é vídeo recomendado.Melhores Videos do YouTube- Se não experimente a colocar o linke (por inteiro) no Google - e veja a quantidade de páginas em que aparece -prehistoric calendar - Sun Stone - Pedra da Cabeleira - Chãs - Foz Côa.

Portugal Travel Videos Guide - .Todavia a contagem das visualizações ficou parada, quando atingiu as 305 - O problema tem afectado outros utilizadores. A CONTAGEM DE EXIBIÇÕES PAROU - Ajuda do YouTube-

EQUINÓCIO DO OUTONO - O DIA DO ANO EM QUE A NOITE E O DIA, SE EQUIPARAM - MAS, ALI, NO AR, POR ENTRE AS PAREDES GRANÍTICAS DO AMURALHADO RECINTO, PAIRAVA UM TAL ESPÍRITO CÓSMICO E ANCESTRAL, QUE TORNAVA AQUELA MANHÃ BEM DIFERENTE DAS DEMAIS NA GRANDE RODA DO CALENDÁRIO SOLAR

O dia raiara fresco e um pouco cinzento. Além disso, os tons amarelos já eram bem patentes na erva seca que cobria o interior do recinto amuralhado, onde se ergue a majestosa Pedra da cabeleira de Nossa Senhora - Donde, realmente, exalavam frescos odores outonais – Sem dúvida, uma atmosfera tonificante e perfumada, com os tons e as fragrâncias próprias da estação a fazer perpassar pelos rostos, o sentimento de que mais um ciclo estival se cumprira e uma outra página do calendário começava a folhear-se. E, ali, de maneira assaz inolvidável: -imagem verdadeiramente sublime, qual mítico Olho de Horus, a expandir-se e abençoar não apenas quem o contemple, como a cúpula do Espaço Etéreo e toda a Terra envolvente, sobretudo quando o astro solar mostra a sua claríssima luz e não é toldado por cinzentos céus ou alguma nuvem mais aziaga.

Todos sabiam de antemão, que, desta vez, não haveria gaiteiros nem grupos de dança. Mas o que importava era estar no local e viver a plenitude de uma manhã diferente. A bem dizer, foi o que aconteceu: mesmo com o Setembro, já adiantado, os dias cálidos de Agosto pareciam nunca mais ter fim, mas, vá lá, o Outono começou por mostrar um pouco da sua face, prometendo devolver a sezão às terras, roubada e estiolada pelos tórridos calores de um prolongado Estio.

Poucos mas muitos entusiastas. Desde um casal vindo de Leiria, a um grupo de amigos, que residem em Lisboa mas que estavam a passar os últimos dias de férias nos Carrascais – Anexa da freguesia de Longroiva e que o destino parece condenar à desertificação. Não fosse a persistência de Agostinho, um dos elementos desse grupo, que teima em agarrar-se ao seu querido torrão natal, não se importando de ali viver a maior parte do tempo, como eremita. É já um habitual entusiasta das celebrações nos Templos do Sol. Vive do lado de lá da outra margem do vale. O mesmo é dizer que, quando abre a janela de casa, o maciço dos tambores, se estende à sua frente – qual negra muralha dos mais primevos tempos! - Sim, observado da margem oposta, é uma paisagem fantasmagórica e agreste, mas há muito enraizada na memória de quem vive naquelas encostas. Obrigado amigo por mais esta simpática visita e pelos bons amigos e familiares que ali

Não desejaríamos que ao local acorressem as multidões ávidas apenas de saciar a sua curiosidade mas imbuídas por um verdadeiro amor à Mãe Natureza. Pois a ninguém deverá ser vedado o direito de contemplar o que é belo, mesmo que o não mereça. Inquieta-nos, porém, esse futuro. Pois dia virá em que, não será um punhado, mas reunir-se-ão ali milhares. Temos a certeza que muitos o hão-de querer visitar. O vídeo do nascer do sol na Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora, foi, recentemente, por nós editado, em língua inglesa, no Youtube e imediatamente anexado a dezenas de sites, entre os quais onde constam registos do famoso astrónomo e escritor Carl Sangan, a que demos o título: prehistoric calendar - Sun Stone - Pedra da Cabeleira - Chãs - Foz Côa -E, afinal, apenas fruto de mais um gesto de carolice e de veneração por estes lugares. Pois, como direi mais adiante, acordei com um realizador de cinema( ele diz que é), mas para nada.

Em representação do Município, esteve o Presidente, Eng. Gustavo Duarte, que nos deu o prazer da sua presença, que muito agradecemos - até pelo precioso apoio material que nos tem concedido. Estamos certos, que ele próprio sentiu a alegria de estar a viver uma manhã outonal maravilhosa. Vimos que ficou satisfeito, tal como quem o acompanhou, partilhando do mesmo entusiasmo geral – Independentemente das condições atmosféricas, serem ou não favoráveis à observação do alinhamento sagrado, existe ali algo de encantatório e de mágico – e até de purificador – que alegra e rejuvenesce o corpo e o espírito. Pena que, o sucesso fique ao sabor dos meros caprichos de São Pedro, que nem sempre se compraz com as vontades e as celebrações terrenas.

Da parte da aldeia, à excepção dos idosos do Lar, tudo andava envolvido na vindima e se entreajudava, até porque os braços activos começam a falar. Mesmo assim houve quem sacrificasse algumas horas ao trabalho . A fazer as honras da casa(aliás no terreno de que é proprietária), esteve a Dra. Teresa Marques, actual Presidente da Junta de Freguesia, que ali reiterou o seu apoio à Comissão Organizadora, no tocante à liberdade das celebrações. O ex-Presidente, António Lourenço, nesse dia também ia a vindimar, mas, como sempre, lá esteve, pronto a dar o melhor do seu esforço à organização do evento.

A todos o nosso obrigado.
Jorge Trabulo Marques – da Comissão Organizadora.

Excerto de um “post” do blogue  TEMPLOS DO SOL - CHÃS - FOZ CÔA -TEMPLES OF THE SUN IN PORTUGAl, gentilmente cedido por Jorge Marques

Os nossos sinceros agradecimentos.

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