05 junho 2011
Cruz Vermelha de Almendra com novas instalações
O Município de Vila Nova de Foz Côa e a Cruz Vermelha Portuguesa assinaram um contrato de comodato no sentido de apoiar a implementação de uma estrutura logística de emergência no Concelho.
Com base no acordo firmado, a autarquia cede as antigas instalações do antigo Posto de Turismo, a título gratuito, pelo período de vigência do atual mandato autárquico, podendo a cedência ser prorrogada por iguais períodos sucessivos, coincidentes com a duração dos mandatos. Assim, a Delegação de Almendra da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) passará a dispor de instalações adequadas para o funcionamento de atividades de caráter cultural, humanitário, assistência na saúde e outras de interesse público para a população do Concelho.
O Presidente da Câmara, Gustavo Duarte, destaca o mérito da CVP em todo o trabalho desenvolvido a nível nacional e internacional, agradecendo também todo o apoio da Cruz Vermelha na melhoria da qualidade de vida da comunidade, principalmente no que respeita à parceria estabelecida no projeto “Saúde sobre Rodas”.
A autarquia cedeu ainda as instalações da antiga Escola Básica da freguesia de Almendra, a título gratuito, pelo período de vinte e quatro anos, à população de Almendra, através de protocolo com a Junta. Um espaço onde passará a ficar instalada a Delegação da Cruz Vermelha de Almendra.
Fonte: nova Guarda, 1 de Junho de 2011
03 junho 2011
Requalificação Urbana
Foram apresentadas pela Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, em 15 de Abril de 2010, ao Programa Operacional Regional do Norte, quatro candidaturas enquadradas num plano de acção de regeneração do centro urbano da cidade.
As candidaturas em causa, são as seguintes:
• Requalificação do Espaço Público da Zona Histórica;
• Valorização das Infra-estruturas do Parque de Santo António;
• Requalificação da Avenida Gago Coutinho e Sacadura Cabral;
• Dinamização Social e Cultural do Centro Histórico.

REQUALIFICAR, mais que um objetivo, é o desejo de melhorar a qualidade de vida dos seus habitantes, caso contrário correr-se-á o risco de realizar, obras para "inglês ver" e/ou “mostrar obra feita”.
Como sabemos e podemos comprovar pelas imagens aqui publicadas, algumas destas obras estão já em curso. Parece-me assim, ser o momento oportuno de se concretizar o desejo, acredito de uma grande parte de fozcoenses, de alcançar “Uma cidade sem fios e cabos aéreos”.

Não será empreitada fácil, mas com alguma boa vontade, prudência e essencialmente uma boa programação e organização das obras, também não será com certeza, tarefa impossível.
Melhor ocasião não surgirá nos próximos anos, para que se proceda a este tipo de intervenção. Há por isso, que aproveitar este momento, para que toda a “cablagem” que prolifera pelos ares das ruas de Foz Côa seja objecto de infoestruturas de redes subterrâneas, dando à cidade uma imagem moderna, aprazível e consequente diminuição da poluição visual, garantindo ambientes de maior conforto e segurança.

Proceder-se a uma requalificação urbana e desvalorizar aspectos tão importantes como este, é de todo impensável e acima de tudo indesejável.
João Pala
02 junho 2011
Unidade Local de Saúde do Nordeste
O Centro Hospitalar do Nordeste e o Agrupamento dos Centros de Saúde Alto Trás-os-Montes I vão ser integrados na Unidade Local de Saúde do Nordeste, a sétima a nascer no país. A decisão, tomada em Fevereiro em Conselho de Ministros e publicada hoje em Diário da República, entra em vigor dia 1 de Julho.
“Desde a criação do Serviço Nacional de Saúde, a eficaz articulação entre os cuidados de saúde primários e os cuidados diferenciados tem sido uma preocupação constante, pela mais-valia que pode trazer à efectiva prestação de cuidados de saúde aos cidadãos”, explica o decreto-lei que dá origem à nova unidade local de saúde, que terá estatuto de entidade pública empresarial (EPE).
“Por integrarem hospitais e centros de saúde, estas entidades passam a ser unidades locais de saúde, permitindo a integração numa única entidade pública empresarial dos vários serviços e instituições do Serviço Nacional de Saúde que, naquele município e distritos, prestam cuidados de saúde à população e são por ela responsáveis. A experiência e a avaliação que têm sido efectuadas demonstram que este é um dos modelos organizacionais mais adequados de prestação de cuidados de saúde à população, cujos interesses e necessidades importa salvaguardar”, acrescenta o decreto-lei.
“Por integrarem hospitais e centros de saúde, estas entidades passam a ser unidades locais de saúde, permitindo a integração numa única entidade pública empresarial dos vários serviços e instituições do Serviço Nacional de Saúde que, naquele município e distritos, prestam cuidados de saúde à população e são por ela responsáveis. A experiência e a avaliação que têm sido efectuadas demonstram que este é um dos modelos organizacionais mais adequados de prestação de cuidados de saúde à população, cujos interesses e necessidades importa salvaguardar”, acrescenta o decreto-lei.
População envelhecida e dispersa
O Governo entendeu que a região do Nordeste, que inclui a totalidade do distrito de Bragança e o município de Vila Nova de Foz Côa (do distrito da Guarda), também poderia beneficiar com esta experiência, por ser um “distrito com características muito específicas, caracterizado por uma população envelhecida e dispersa numa enorme área territorial”. “Esta decisão irá proporcionar mais-valias associadas à consolidação de cuidados de saúde decorrentes da integração de cuidados de saúde a prestar, nomeadamente através da criação de um processo clínico único, partilhado entre cuidados de saúde primários, cuidados hospitalares e cuidados continuados”, lê-se no decreto.
Por outro lado, a tutela entende que a Unidade Local de Saúde permitirá “uma optimização da oferta dos serviços de urgência e dos cuidados de saúde programados com uma gestão mais racionalizada da procura”, lembrando que “o modelo agora adoptado pressupõe a possibilidade dos médicos hospitalares se poderem deslocar aos centros de saúde, enquanto oportunidade de proporcionar uma maior acessibilidade aos utentes, acautelando desta forma a desnecessária afluência ao hospital”.
À semelhança dos hospitais e centros hospitalares, a Unidade Local de Saúde passa a ser financiada através de um contrato-programa, mas que inclui vários indicadores para avaliação do desempenho dos serviços, em termos de satisfação dos utentes e dos objectivos contratualizados pelas partes. Nas unidades locais de saúde fazem-se compromissos concretos de objectivos como, por exemplo, o número de primeiras consultas de determinada especialidade, ou de crianças vacinadas, com as naturais consequências em termos de orçamento se os objectivos não forem cumpridos.
O decreto-lei lembra, ainda, que o processo de financiamento assenta num regime de capitação, ou seja, a unidade recebe uma verba fixa por cada doente da sua área de influência em vez de ser paga pelos actos que pratica. O objectivo é incentivar a eficiência, pretendendo-se que a Unidade Local de Saúde zele pela manutenção, saúde e bem-estar dos cidadãos, evitando que sejam necessários cuidados mais diferenciados e dispendiosos.
O Governo entendeu que a região do Nordeste, que inclui a totalidade do distrito de Bragança e o município de Vila Nova de Foz Côa (do distrito da Guarda), também poderia beneficiar com esta experiência, por ser um “distrito com características muito específicas, caracterizado por uma população envelhecida e dispersa numa enorme área territorial”. “Esta decisão irá proporcionar mais-valias associadas à consolidação de cuidados de saúde decorrentes da integração de cuidados de saúde a prestar, nomeadamente através da criação de um processo clínico único, partilhado entre cuidados de saúde primários, cuidados hospitalares e cuidados continuados”, lê-se no decreto.
Por outro lado, a tutela entende que a Unidade Local de Saúde permitirá “uma optimização da oferta dos serviços de urgência e dos cuidados de saúde programados com uma gestão mais racionalizada da procura”, lembrando que “o modelo agora adoptado pressupõe a possibilidade dos médicos hospitalares se poderem deslocar aos centros de saúde, enquanto oportunidade de proporcionar uma maior acessibilidade aos utentes, acautelando desta forma a desnecessária afluência ao hospital”.
À semelhança dos hospitais e centros hospitalares, a Unidade Local de Saúde passa a ser financiada através de um contrato-programa, mas que inclui vários indicadores para avaliação do desempenho dos serviços, em termos de satisfação dos utentes e dos objectivos contratualizados pelas partes. Nas unidades locais de saúde fazem-se compromissos concretos de objectivos como, por exemplo, o número de primeiras consultas de determinada especialidade, ou de crianças vacinadas, com as naturais consequências em termos de orçamento se os objectivos não forem cumpridos.
O decreto-lei lembra, ainda, que o processo de financiamento assenta num regime de capitação, ou seja, a unidade recebe uma verba fixa por cada doente da sua área de influência em vez de ser paga pelos actos que pratica. O objectivo é incentivar a eficiência, pretendendo-se que a Unidade Local de Saúde zele pela manutenção, saúde e bem-estar dos cidadãos, evitando que sejam necessários cuidados mais diferenciados e dispendiosos.
Fonte: Público, 2 de Junho de 2011
Foz Côa: Uma das Maravilhas do Douro
O concelho de Vila Nova de Foz Côa fica situado no distrito da Guarda, província de Trás-os-Montes e Alto Douro. É constituído por dezassete freguesias, possui 381,04 km² e é limitado a norte e nordeste pelo rio Douro, de cuja margem esquerda a sede do concelho dista quatro quilómetros.
Confina com os seguintes municípios: Figueira de Castelo Rodrigo, Meda, Pinhel, Penedono e S. João da Pesqueira.
A melhor fonte de riqueza do concelho é a cultura da vinha, da oliveira (o vinho e o azeite são excelentes!) e da amendoeira. Ligada à agricultura desenvolveu-se a pecuária. Abundam ainda os rebanhos, principalmente de ovelhas.
A sede do concelho, de onde sou natural, estende-se por um grande planalto, sobranceiro ao rio Douro, a mais de quatrocentos metros de altitude. Fica muito afastada dos grandes centros de actividade política, económica, social e cultural, embora essa distância tenha vindo a ser progressivamente encurtada com a melhoria das vias de comunicação.
A cidade possui monumentos e sítios com muito interesse, como, por exemplo, as ruas da parte velha da cidade, a Igreja Matriz, o Pelourinho, as numerosas capelas à volta da cidade com os seus belos miradouros, etc.
De todos os monumentos e locais de interesse da cidade, o que mais me agrada é a sua zona histórica.
Num desses bairros, na parte mais alta desta localidade, situa-se a torre – hoje chamada “Torre do Relógio” – e uma parte da muralha do castelo que ali existiu antigamente. Subindo lá acima, através dos seus numerosos degraus de madeira que existem no seu interior, avista-se um magnífico panorama.
Numa pequena rua muito próxima, encontra-se a capela de Santa Quitéria, antiga sinagoga, onde se pode admirar a bonita imagem barroca do Senhor dos Passos.
A dois passos dali, fica a Praça do Município, onde se situa o edifício da Câmara Municipal, o qual data de finais do século dezanove.
Mesmo à sua frente, encontra-se o pelourinho, de estilo manuelino. É formado por uma coluna quadrangular de granito, onde estão moldadas cordas e conchas. Tem quatro pirâmides e uma esfera armilar na parte superior. Termina com uma flor-de-lis. É um monumento nacional.
É também na Praça do Município que se encontra a Igreja Matriz, na minha opinião, o principal monumento de todo o concelho, o qual foi mandado construir por D. Manuel I.

A Praça da República, também chamada Praça do Tablado, é um dos pontos mais movimentados da cidade. É também ponto de encontro dos idosos e reformados que, sentados nos seus bancos, passam o seu tempo a conversar ou a observar o vaivém de carros e pessoas.
Enfim, Vila Nova de Foz Côa é realmente uma cidade rica em património. E , para verificar que tudo isto é verdade, não há como, um dia destes, dar um passeio por estas paragens.
Rui Pedro Martins Gonçalves Costa,
01 junho 2011
Visualizações – Maio 2011
Continuamos de parabéns!
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Podemos verificar neste gráfico a evolução do blogue desde o seu início até Maio, as visitam estiveram sempre a crescer. |
Continuamos a crescer, em média, mais de 210 visitas diárias de diversos países.
No gráfico acima, apenas aparecem as visitas efectuadas pelos primeiros 10 países, felizmente muitos outros nos vêem.
Os comentários efectuados neste blogue não são sujeitos a qualquer tipo de triagem, os comentários são publicados automaticamente sem qualquer tipo de intervenção humana. Naturalmente, que os comentários considerados injuriosos ou com linguagem imprópria, serão posteriormente eliminados. Felizmente, até esta data, ainda não foi necessário recorrermo-nos deste compreensível e legitimo procedimento
È nosso desejo, que possamos continuar a partilhar, acreditar, realizar, aprender e a sonhar.
Um abraço fraterno para todos os Amigos do Concelho de Foz Côa.