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Vale da Veiga

Foto: Foz Côa Friends

Estação e Foz do Côa

30 de Junho de 2012

Foto: Foz Côa Friends

Paisagem avistada junto ao Castelo Velho - Freixo de Numão

26 de Maio de 2012

Foto: Foz Côa Friends

II Passeio pedonal pela Linha do Douro

Quinta abandonada - Almendra

Foto: Foz Côa Friends

II Passeio pedonal pela Linha do Douro

Rebanho nas proximidades da Srª do Campo - Almendra

Foto: Foz Côa Friends

Terrincas

Amêndoas verdes

Foto: Foz Côa Friends

Douro

Rio Douro próximo da estação de Freixo de Numão / Mós do Douro

Foto: Foz Côa Friends

Linha do Douro

Viaduto da Linha do Douro no Vale Canivães entre o Pocinho e a foz do Côa.

Foto: Foz Côa Friends

Pocinho

Vista geral sobre o Pocinho a partir do santuário da Srª da Veiga.

Foto: Foz Côa Friends

Pocinho

Um dos muitos pombais existentes na região.

Foto: Foz Côa Friends

Foz do Côa

Onde o Côa e o Douro se abraçam.

Foto: Pedro Pego

Foz do Côa

Onde o Côa e o Douro se abraçam.

Foto: Foz Côa Friends

Foz Côa

Lagoa

Foto: Foto Felizes

Flor de Amendoeira

Foto: Foz Côa Friends

Igreja matriz de Almendra.

Templo do séc. XVI em estilo manuelino e maneirista.

Foto: Fernando Peneiras

Pelourinho de Almendra

De acordo com a sua feição quinhentista, o pelourinho datará dos anos seguintes à atribuição do foral manuelino em 1510.

Foto: Fernando Peneiras

Foz Côa

Câmara Municipal e Pelourinho

Foto: Foz Côa Friends

Pocinho e Cortes da Veiga

Vista geral

Foto: Adriano Ferreira

Quinta da Ervamoira

Foto: Adriano Ferreira

Foz Côa

Amendoeiras floridas

Foto: Adriano Ferreira

Foz Côa

Floração da amendoeira.

Foto: Adriano Ferreira

Túnel das Pariças

Linha do Douro - Castelo Melhor

Foto: Foz Côa Friends

Foz do Côa

Nevoeiro sobre a foz do Côa.

Foto: Foz Côa Friends

Quinta da Granja

Foto: Foz Côa Friends

Douro

Quinta da Granja

Foto: Foz Côa Friends

Douro

Próximo da Quinta das Tulhas

Foto: Foz Côa Friends

Douro

Próximo da Quinta das Tulhas

Foto: Foz Côa Friends

Douro

Próximo da Quinta das Tulhas

Foto: Foz Côa Friends

Douro

Saião (Pocinho)

Foto: Foz Côa Friends

Douro

Próximo da Quinta das Tulhas

Foto: Foz Côa Friends

Linha do Douro - Caseta

Próximo do Côa

Foto: Foz Côa Friends

Foz Ribeira Aguiar

Próximo da estação de Castelo Melhor

Azulejos

Estação de CF do Pocinho

Manifestação pela reabertura da Linha

Porto

Foto: Foz Côa Friends

Castelo de Numão

Foto: Foz Côa Friends

Capela do Anjo S. Gabriel

Castelo Melhor

Foto: Foz Côa Friends

Castelo Melhor

Foto: Foz Côa Friends

Castelo Melhor

Foto: Foz Côa Friends

Quinta da Granja

Foto: Foz Côa Friends

Quinta da Granja

Foto: Foz Côa Friends

Concerto no Museu do Côa

Foto: Foz Côa Friends

Figos e Amêndoas

Foto: Foz Côa Friends

Foz do Côa

Foto: Filipe Inteiro

Orgal

Foto: Foz Côa Friends

18 novembro 2011

Artesanato em Escama de Peixe


No passado dia 12 de Novembro de 2011 dois elementos da Associação de Amigos do Concelho - Foz Côa Friends visitaram o Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa com o propósito de observar de perto a arte exposta por uma das filhas da terra, São Parente, e para recolher os testemunhos desta nossa conterrânea sobre a sua obra.

Foram momentos agradáveis que passaram num abrir e fechar de olhos e que nos permitiram tomar conhecimento com uma arte que requer muito trabalho, paciência, dedicação e rigor.

A Associação de Amigos do Concelho - Foz Côa Friends gostaria de agradecer à artista, São Parente, a disponibilidade demonstrada pela forma simpática e afável com que nos guiou, pessoalmente, pela sua obra.
Agradecemos também ao pessoal do Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa pela amabilidade e cooperação.

Sobre as Escamas de Peixe

Cada vez mais se fala em sustentabilidade, em meio-ambiente e em reciclagem.
Renovar os recursos, reaproveitando materiais que antigamente iriam parar ao lixo poluindo a natureza, é a palavra de ordem nos dias de hoje.

Todos os dias milhares e milhares de peixes são pescados e vão parar à mesa dos Portugueses, mas o que acontece aos restos que sobram?
Geralmente terminam no lixo ou servem de alimento a cães e gatos, o que até hoje era uma coisa normal.
Bom...hoje já não é bem assim !

O ser humano é criativo por natureza e, pensando nas sobras dos peixes, descobriu que as podia reciclar transformando-as em artesanato. Podem transformar-se em brincos, pulseiras, flores artificiais e até lustres.
São coisas belíssimas e que muitos duvidam que seja apenas escama de peixe.

A escama de peixe é uma espécie de osso ou cartilagem. A coloração dos peixes é dada pelas cores das suas escamas, daí que alguns peixes sejam mais procurados por terem uma beleza especial.
Como exemplo temos a dourada e a carpa.



Algumas palavras da artista


Não se sabe ao certo onde começou esta arte, embora se saiba que onde é mais desenvolvida é na ilha de S. Miguel, nos Açores.

O artesão aprendeu a desenvolver as suas técnicas de fabrico através dos séculos.

Com a emigração, os Açorianos levaram esta arte para o Brasil onde está bastante desenvolvida. 

O gosto dos açorianos pelas flores fez com que o trabalho com as escamas de peixe se transforrnasse em verdadeiro prodígio na meticulosidade de montar os arranjos que ornamentavam as casas a partir do século XVII.

Em Portugal continental, é principalmente na região de Setúbal que os artesãos executam com grande perfeição e criatividade estes trabalhos com esta matéria-prima original: escama de peixe.

Os trabalhos realizados para esta exposição são totalmente efetuados à mão.

(Texto: São Parente)


A Exposição

























Entrevista à artista



Fotos e vídeo: Foz Côa Friends (C)
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16 novembro 2011

Recuperação de monumentos - Foz Côa investe 800 mil euros

Foz Côa investe 800 mil euros na recuperação de monumentos




 
 
 
  
 A Câmara de Vila Nova de Foz Côa vai investir, em colaboração com a Direcção Regional de Cultura do Norte (DRCN), cerca de oitocentos mil euros na recuperação de alguns dos principais monumentos do concelho.

"As intervenções em alguns dos monumentos são financiadas na totalidade pela DRCN, havendo outras em que autarquia só intervém com a chamada componente nacional", disse à Lusa o presidente da Câmara de Foz Côa, Gustavo Duarte.

As obras de beneficiação do património edificado vão incidir nos castelos medievais de Numão e na fortaleza de Castelo Melhor, na igreja matriz de Vila Nova de Foz Côa e no principal templo religioso de Almendra.

"No castelo de Numão há várias componentes na intervenção a realizar, as quais vão desde a limpeza do espaço passando pela consolidação das muralhas da fortaleza, até às escavações arqueológicas. A Reabilitação das torres do castelo e o reforço das suas estruturas são apenas alguns dos trabalhos e efectuar", exemplificou o autarca.

No que diz respeito aos templos religiosos da sede de concelho e da freguesia de Almendra são consideradas obras fundamentais já que vão reabilitar duas das principais igrejas do concelho duriense.

Segundo o autarca de Foz Côa, algumas das obras de reabilitação do património serão adjudicadas no decurso do corrente ano havendo outras, agendadas para o início de 2012, sendo as mesmas ambicionadas há já vários anos devido ao "avançado estado de degradação" dos monumentos.

"Após a conclusão das obras no castelo de Numão está prevista a assinatura de um protocolo, a celebrar entre a câmara e DRCN tendo em vista a criação de um centro interpretativo alusivo à vila medieval de Freixo de Numão", avançou Gustavo Duarte.

Na opinião do presidente da Câmara de Vila Nova de Foz Côa, o concelho não é apenas o património vinhateiro, ou arte rupestre, mas também o rico património histórico edificado.

"A preservação do património histórico é uma forma de atrair visitantes aos concelhos dos interior", concluiu o autarca.

As candidaturas para a recuperação do património do concelho de Vila Nova de Foz Côa foram feitas ao abrigo do programa ON-2/Novo Norte.
(ES)





Mais noticias sobre o assunto: Foz Côa, cnoticias

13 novembro 2011

Entre o Côa e o Douro internacional


Foz Côa – Castelo Melhor – Almendra – Castelo Rodrigo

No âmbito das Jornadas Europeias de Cultura realizou-se no passado dia 23 de Setembro um percurso guiado por Vilas Medievais Fortificadas no Parque Arqueológico do Vale do Côa e no Parque Natural do Douro Internacional.
Pelas 10 horas no Museu do Côa teve inicio esta visita organizada pelo Arqueólogo Jorge Davide Sampaio, entre outros investigadores, com a recepção aos numerosos visitantes que depois de guiados pelo soberbo edifício quer pelo interior onde se podem ver algumas réplicas das gravuras do Paleolítico, quer pelo exterior onde se pode observar a imponente e bela paisagem do majestoso Vale do Douro no local da foz do rio Côa.

De saída uma pequena volta pela parte mais antiga da cidade de Foz Côa para ver o seu Pelourinho e a Igreja para além do edifício da Câmara Municipal entre outros. 



De seguida por montes e vales o caminho de estrada sinuosa em direcção à antiga vila de Castelo Melhor onde se observaram as muralhas medievais do seu castelo entre outros aspectos arquitectónicos desta agradável terra de xisto como a sede local do Parque Arqueológico. 



A chegada a Almendra onde depois de uma pequena volta pela parte histórica da vila onde se puderam observar o pelourinho e alguns edifícios de arquitectura civil e religiosa, em particular a imponente Igreja Fortaleza, que segundo o Sr. Bispo da Guarda será a maior do distrito à excepção da Sé e da de Santa Maria de Aguiar. Ainda em Almendra ao meio dia foram recebidos na Casa Museu Dr. Saraiva Caldeira, no Solar dos Morais Sarmento que está aberta ao público ocasionalmente, onde os esperava um simpático cocktail durante a demorada visita à exposição "A vida de um Médico de Aldeia e o seu tempo" e respectivo consultório médico para além de outros aspectos da casa onde viveu este ilustre fozcoênse. 



Em Castelo Rodrigo foi servido um requintado almoço seguido de passeio pedestre pelas muralhas desta antiga vila fronteiriça e pelas ruínas do antigo palácio de Christovam Távora de Moura que foi Marquês de Castelo Rodrigo e Vice Rei de Portugal no tempo dos Reis Filipes. 



Pelas 17 horas, para finalizar este agradável percurso de profissionais, interessados e curiosos pela cultura do Douro, descendo pelo monte do Castelo até ao seu sopé para uma ultima visita neste dia, desta vez ao Convento de Santa Maria de Aguiar para ver e conhecer a sua antiga e interessante História, iniciada no séc. XII com a sua construção pelos Beneditinos embora posteriormente tenha transitado para a ordem de Cister. É na verdade um complexo constituído pela Igreja e Convento, existindo também ao seu lado uma hospedaria de peregrinos que actualmente funciona como turismo de habitação.
Convento de Santa Maria de Aguiar


Fonte: 


08 novembro 2011

Pelourinhos e Cruzeiros - Concelho Foz Côa




Os Pelourinhos, normalmente esculpidos em granito, eram símbolos da autonomia administrativa concelhia, marcos representativos da história local e da tradição política portuguesa definida nas cartas de foral.
Ocupam um local privilegiado dentro das localidades, geralmente em frente à Casa da Câmara e possuem todos uma estrutura arquitectónica comum. São compostos invariavelmente por uma coluna com capitel, um remate cimeiro e uma base sobre degraus, que lhes confere uma maior grandeza.









Picota do Séc.XII ao XVI


A Picota, nome que se deu ao pelourinho até ao século XVI, tinha também a função de prisão. O delinquente permanecia todo o tempo a que era condenado, numa gaiola de madeira bastante elevada que encimava a coluna.
A partir provalvelmente da segunda metade do século XVI, o sistema de detenção viria a ser substituído, por se começarem a construir os tribunais e cadeia, onde os condenados começaram a cumprir as suas penas.
Como as grandes colunas das picotas deixaram de ser encimadas pela gaiola prisão, veio a criar-se posteriormente o remate simbólico e decorativo da pequena gaiola em pedra.


Ferros de Sujeição (Pelourinho de Barcelos)

Os antigos concelhos tinham grande autonomia administrativa e judicial. As penas aplicadas eram a multa pecuniária, a exposição acorrentada ao pelourinho, açoites, mutilações e até a pena de morte.

O Pelourinho de uma sede de Concelho, era sempre considerado um local de extrema importância, pois marcava o sítio onde eram torturados e expostos publicamente os criminosos, onde se fazia justiça e decidia acerca dos prisioneiros. Quando condenados após julgamento, eram enclausurados nas prisões existentes no andar inferior das Casas Camarárias.

Quem não se lembra ainda dos prisioneiros, que em dias de procissão, pediam ajuda aos participantes católicos que passavam, dos clausus da Câmara Municipal de Foz-Côa?

A evolução das diferentes formas de pelourinhos é o resultado dos diferentes estilos que inspiraram determinada época. Assim, podemos encontrar influências que vão desde a singeleza românica, passando pelo gótico e manuelino até ao neoclassicismo.

Os pelourinhos funcionaram e funcionam ainda nos nossos dias, como um ponto de encontro entre amigos e de descanso após a árdua tarefa diária. Um hábito social saudável que se manteve ao longo dos tempos.


Encontro de Fozcoenses junto ao Pelourinho



Pelourinhos existentes no Concelho de Vila Nova de Foz-Côa

Almendra

Almendra

O Pelourinho de Almendra ergue-se do chão em 7 metros de altura. Tanto os degraus como o fuste apresentam secção oitavada. No cimo do fuste, em forma de gaiola está o lanternim.

Cedovim

Cedovim

Em Cedovim o pelourinho é manuelino de gaiola estilizada, datado do século XVI. É constituído por um fuste cilíndrico encimado por um capitel e a pinha de gaiola, coroada por uma esfera armilar.

Freixo de Numão

Freixo de Numão

Freixo de Numão

O de Freixo de Numão é datado do século XVIII, composto por um fuste cilíndrico encimado por um capitel e decorado com volutas e folhas de acanto. Este suporta uma pinha e um escudo com as armas de Dona Maria I e do (outrora) concelho, rematadas por uma coroa.

Horta

Horta

O Pelourinho de Horta é datado do século XVIII, constituído por três degraus circulares e um fuste de coluna em prisma.

Touça

Touça

O Pelourinho da Touça é de estilo gótico constituído por uma base formada por dois degraus octogonais de aresta viva, uma coluna de fuste octogonal e superfície plana e um remate piramidal de base octogonal, coroado por uma esfera.

Sebadelhe

Monumento em granito e que tem vindo a ser considerado um pelourinho, é constituído por uma coluna oitavada assente numa base de dois degraus e rematado por um capitel quadrangular dentado.
Alguns autores admitem que Sebadelhe possa ter sido um concelho, mas não se conhece nenhuma documentação que o ateste. O próprio Padre Roiz dizia em 1758 que “Sebadelhe está no concelho de Freixo de Numão”. (Fonte: Dicionário Enciclopédia das Freguesias – edição Minhaterra.)

Foz Côa

O Pelourinho de Foz-Côa é um pelourinho manuelino, do século XVI, composto por um fuste quadrangular com anel. O Capitel é ornamentado com cordões e vieiras, suportando quatro pináculos com escudetes que envolvem um motivo central, rematado pela esfera armilar e uma flor-de-lis.

Cruzeiros

Os Cruzeiros ainda que não sejam considerados pelourinhos propriamente ditos, são também constituídos por degraus, pedestais e invarialvelmente encimados com cruzes, de maiores ou menores dimensões.

Eis alguns Cruzeiros do Concelho de Foz Côa

Santa Comba

Freixo de Numão

Sto. António - Foz Côa

 Av. Gago Coutinho - Foz Côa

Parque das Merendas - Foz Côa


Fonte: História Interactiva
Imagens: Adriano Ferreira, Foto Felizes, Foz Côa Friends

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