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18 julho 2012

Tapeçarias de Portalegre e arte contemporânea - Museu do Côa


Nós na arte


Tapeçarias de Portalegre e arte contemporânea


Herdeira da tradição francesa e belga de tapeçaria mural, a Tapeçaria de Portalegre é considerada a melhor tapeçaria mural do mundo.


Fundada em 1946, por Guy Fino e Celestino Peixeiro, a Manufactura de Portalegre representou um ponto de viragem na história da tapeçaria mural. Adoptou uma nova técnica de tecelagem, conhecida como o ponto de Portalegre e associou a sua produção a grandes nomes da arte contemporânea nacional e internacional.


Actualmente são já mais de duas centenas, os artistas consagrados, que produziram as suas obras em Tapeçaria de Portalegre. Almada Negreiros, Camarinha, Júlio Pomar, Eduardo Nery, Cruzeiro Seixas, Le Corbusier, Sidney Nolan, Vieira da Silva, Milly Possoz, Graça Morais, Joana de Vasconcelos, são alguns desses criadores.


Dos teares de Portalegre saem obras de arte únicas, fruto do génio criativo dos artistas, que produzem os cartões originais; da perícia dos desenhadores, que os transpõem para desenho técnico; e da mestria das tecedeiras, que executam com detalhe e rigor a obra final.


Ao longo de décadas, as Tapeçarias de Portalegre preservaram a sua integridade, tendo-se afirmado como um produto de referência da nossa identidade cultural.


É este património que se pretende dar a conhecer e divulgar em Nós na Arte - Tapeçaria de Portalegre e Arte Contemporânea, com a apresentação de raros exemplares de tapeçarias e de inúmeros cartões originais, em grande parte inéditos, executados por alguns dos mais consagrados artistas dos séculos XX e XXI.


Uma iniciativa do Museu da Presidência da República, que pela primeira vez promove um trabalho em rede entre equipamentos culturais de referência do Alto Douro Vinhateiro e de Trás-os-Montes, com o apoio da Direcção Regional da Cultura do Norte, de diversas entidades públicas e privadas e muitas empresas do país.

















2 comentários:

Também eu.
Uma exposição lindíssima no majestoso Museu do Côa.
Estamos perante uma verdadeira situação de “pague 1 e encante-se com dois”

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