22 março 2013
O jogo do cântaro era tradicional no concelho de Foz Côa
O jogo do cântaro era tradicional
20 março 2013
IIIº Concurso de Fotografia 2013
OBJECTIVOS:
a) Valorizar
o carácter tanto artístico como testemunhal da fotografia.
b) Valorizar,
através da fotografia todo o património arquitectónico, cultural, paisagístico,
ambiental, rural, agrícola e tecnológico do Concelho de Vila Nova de Foz Côa.
c) Recolher
imagens de valor para o Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Vila Nova de
Foz Côa.
d) Dar
visibilidade ao talento dos participantes e potenciar a sua aprendizagem
através do Encontro Nacional de Fotografia de Vila Nova de Foz Côa a decorrer
no fim-de-semana da entrega dos prémios aos concorrentes, bem como através da
Exposição alusiva ao concurso a ser inaugurada no dia da entrega dos prémios,
no Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa.
e) Sensibilizar
através da expressão fotográfica para a importância da preservação e
valorização do rico e vasto património do Concelho de Vila Nova de Foz Côa, bem
como para a sua importância relevante na construção dos alicerces do Futuro
desta região.
Entrega de Trabalhos: Até ao dia 31 de Maio de 2013
Entrega de Prémios: 09 de Junho de 2013
INFORMAÇÕES E ENTREGA DE TRABALHOS
Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa
Av. Cidade Nova, Nº 2
5150-566 Vila Nova de Foz Côa
Telf. 279 760 324
Fax. 279 760 325
Fonte e Regulamento do Concurso
19 março 2013
EQUINÓCIO DA PRIMAVERA 2013 - 20 de Março
Nascer do Sol na Pedra da Cabeleira - Monte dos Tambores
Chãs - Vila Nova de Foz Côa
Fotografia: Adriano Ferreira |
Fotografia: Jorge Trabulo |
Saiba mais em:
EQUINÓCIO DA PRIMAVERA 2013 - 20 de Março, 07.00- 07.30 horas - Celebração ao Nascer do Sol na Pedra da Cabeleira - Monte dos Tambores - Chãs - Foz Côa - Esplendoroso momento de saudação à mais bela estação do ano.
“Sem pompa e circunstância, mas rendidos à singularidade e beleza daqueles amplos espaços, plenos de energia telúrica e de outros mistérios e poderes benfazejos que só os nossos mais antiquíssimos antepassados, terão logrado decifrar, creia que gostaríamos de contar com a sua presença para nos dar o prazer de compartilhar connosco a alegria de saudarmos a estação mais bela e desejada do ano.”
10 março 2013
III Passeio pela linha do Douro - Vídeo promocional
III Passeio Pedonal pela linha do Douro
Estação de Almendra – Estação de Barca d’Alva
30 de Março de 2013
INSCRIÇÕES
Data limite das inscrições: até 26 de Março de 2013
Para o endereço: passeiopedonal@gmail.com
ou directamente no Café Havaneza, Largo do Município, Vila Nova de Foz Côa
(Chama-se a atenção que só serão aceites inscrições por estas duas vias)
Mais pormenores sobre o passeio e respectivo programa em:
09 março 2013
La Red Ibérica plantea reabrir la línea ferroviaria Pocinho-La Fuente
La línea férrea de La Fregeneda en la provincia de Salamanca. ICAL |
La Red Ibérica de Entidades Transfronterizas propondrá a los gobiernos de España y Portugal que se estudie la reapertura de la línea férrea entre Pocinho y La Fuente de San Esteban para mejorar las comunicaciones de las comarcas fronterizas, lo que implicaría la puesta en funcionamiento del histórico tramo entre Barca d’Alva y La Fregeneda, cerrado junto al resto de la línea desde 1985 y que cuenta con un importante número de colectivos favorables a su reutilización. Esta demanda, que la RIET quiere llevar a la próxima cumbre ibérica, se une a otras peticiones sobre infraestructuras que incluyen un nuevo puente en Masueco, la mejora del Lusitania y el tren de la Beira Alta desde Fuentes de Oñoro.
La asamblea de la RIET, la entidad que agrupa a 23 asociaciones de la frontera hispano-lusa, y que cuenta con una amplia representación empresarial e institucional de Salamanca, ha acordado plantear a los gobiernos español y portugués la ejecución de una serie de actuaciones en materia de infraestructuras, demandas que consideran clave para el desarrollo de estas regiones. Además de mejoras como la eliminación del roaming telefónico, la implantación de sistemas compatibles de peaje y medidas de coordinación en materia de tráfico y transporte, la Red Ibérica incluye peticiones sobre infraestructuras en las que la provincia tiene un especial protagonismo.
En el documento aprobado, que será remitido a los ejecutivos de ambos países para su inclusión en la agenda de la próxima cumbre ibérica, se encuentra la petición de lanzar un estudio para la puesta en marcha de la línea Pocinho-La Fuente de San Esteban. La conexión, cerrada en 1985 en el marco de ajustes que España hizo en los servicios ferroviarios, sigue en funcionamiento en la parte portuguesa y su recuperación permitiría dotar a las regiones fronterizas de una conexión Oporto-Salamanca-Valladolid, que permitiría muchas combinaciones para otros destinos. Ese tramo contiene la famosa línea entre Barca D’Alva y La Fregeneda, objeto de reivindicaciones constantes a la que ahora se suma esta.
Además de esta línea, la RIET también llevará a la cumbre ibérica la mejora del Lusitania en la zona portuguesa, donde se ha paralizado la renovación del tendido e incluso se plantea cerrarla. Y que España mejore su parte de la conexión de la línea de la Beira Alta desde Fuentes de Oñoro. Por último, y en materia de carreteras, se pide la construcción del puente internacional de Masueco.
El programa de propuestas tuvo, según el secretario general de la RIET, Xoan Vázquez, una buena acogida por parte de los representantes de ambos gobiernos. A la reunión asistieron A la Asamblea asistieron el Secretario de Estado de Desarrollo Regional de Portugal, António Almeida Henriques y el embajador de España en Portugal, Eduardo Junco, así como la responsable de cooperación bilateral, del Ministerio de los Negocios Estrangeiros de Portugal, Zulmira Ramalho, entre otras autoridades, quienes participaron activamente en la Asamblea General y que, en palabras del secretario general Xoan Vázquez “demuestra el interés que para ambos gobiernos, español y portugués, despierta la organización transfronteriza”.
Recuperar los 600 millones que ZP se llevó a Andalucía
Además de todas estas medidas, la RIET se propone recuperar los 600 millones de euros de Fondos Comunitarios Interrreg, que el Gobierno de Zapatero desvió hacia otras fronteras, concretamente, hacia proyectos de cooperación entre España y Marruecos a través de Andalucía. Según el secretario general de la Red Ibérica, esta cantidad correspondía a la cooperación fronteriza entre España y Portugal y, por tanto, a todas las comarcas de esta frontera de Norte a Sur. El escenario favorable que se plantea ahora, una vez que la Comisión Europea parece dispuesta a aprobar un mayor presupuesto para la cooperación a pesar de los recortes globales, haría posible esta reivindicación, ya que España dispondría de más dinero para estas políticas en el escenario 2014-2020 y podría destinarlo a esta frontera y programa.
Fonte: El Adelanto.com
08 março 2013
III Passeio Pedonal pela linha do Douro
III Passeio Pedonal pela linha do Douro
Estação de Almendra – Estação de Barca d’Alva
30 de Março de 2013
Pela reabertura da Linha-férrea
Pocinho – Barca d’Alva
PROGRAMA
07.30 h – Concentração na Praça do
Município de V. N. de Foz Côa
08.00 h – Transporte para a estação
de Almendra
08.30 h – Chegada à estação,
recomendações e informações
09.00 h – Início da caminhada
11.00 h – Abastecimento de água e
fruta
13.00 h – ALMOÇO-CONVÍVIO - Cada participante deverá munir-se da sua
refeição de forma acondicionada, a qual será recolhida no início da actividade
e transportada pelo autocarro para Barca d’Alva.
Alternativa – Restaurante local (a
responsabilidade do pagamento é individual)
14.30 h – Encontro com a Associação
e espaço cultural (a definir)
17.00 h – Transporte para Foz Côa
18.00 h – Chegada a Foz Côa e fim
da actividade
**********
INSCRIÇÕES
Data limite das
inscrições: até 26 de Março de 2013
Para o endereço: passeiopedonal@gmail.com
ou directamente no Café Havaneza, Largo do Município, Vila
Nova de Foz Côa
(Chama-se a atenção que só serão aceites inscrições por estas duas
vias)
TRANSPORTE
O transporte será cedido gratuitamente pela Câmara Municipal
ORGANIZAÇÃO:
“FOZ CÔA FRIENDS”, Associação dos Amigos do Concelho de Foz
Côa
Fotografia: Adriano Ferreira |
07 março 2013
“Barca do Seião”
Um pouco a montante deste local existia a "Barca do Seião "; fazia a ligação entre os Concelhos de Foz Côa e de Moncorvo, nomeadamente à Lousa. Era corrente os de Foz Côa irem, por esta via, comprar batatas à Lousa; eram excelentes e de bom preço, de forma que compensava ir lá buscá-las, de animal de trela, normalmente de "macho" ou burro.
José
Lebreiro
02 março 2013
O Vale do Côa – um Património ao serviço das Populações Locais
Fotografia: Jorge Delfim |
Desde o momento em que o então primeiro-ministro António
Guterres anunciou a suspensão das obras da Barragem do Vale Côa, iniciou-se uma
viagem no tempo longo, até ao passado, no Neolítico, e pelo tempo que foi
decorrendo sobre aquela decisão até aos dias de hoje.
Quem passe pelas curvas fechadas da estreita estrada que
desce de Vila Nova de Foz Côa até ao Pocinho, vai-se apercebendo da grandiosa
majestade da paisagem, constituída pela profundas escarpas que escondem o leito
do rio, só o deixando ver aqui e ali, como se de uma joia brilhante se tratasse
e fosse necessário preservá-la dos ambiciosos olhares humanos, com receio de
apropriação indevida ou desaparecimento.
Sem dúvida que ali se encontra um tesouro incalculável que
foi guardado pela cápsula do tempo cronológico, para chegar até nós como
verdadeiro projeto civilizacional que os nossos maiores, de remoto tempo
histórico, nos quiseram legar.
Não é fácil a qualquer civilização guardar as suas memórias
culturais, estéticas e artísticas para serem vistas, interpretadas e utilizadas
num futuro distante, como também não seria garantido que uma qualquer mensagem
que hoje fosse enviada para o futuro, a uma distância de 35 a 40 mil anos,
pudesse encontrar os seus destinatários e, assim, cumprir a sua missão de modo
a estabelecer a ponte científica e cultural que liga os dois tempos
cronológicos da humanidade, provocando um encontro intelectual de dimensões
inimagináveis.
Ali, no Vale do Côa, podemos, de um modo indelével, realizar
essa viagem assombrosa e quase percecionar os emissores da mensagem que somos
capazes de olhar sem, contudo, conseguirmos decifrar cabalmente o seu
verdadeiro significado.
Fotografia: Adriano Ferreira |
Fotografia: Jorge Delfim |
Não sei se os nossos antepassados do Vale do Côa foram
capazes de prever que, quando a sua mensagem fosse encontrada, a uma distância
de dezenas de milhares de anos, ela iria imprimir um movimento inusitado de
pessoas para investigar, proteger, valorizar e divulgar, não só o suporte da
mensagem mas a própria mensagem. Porém, mesmo que as previsões não tenham sido
essas, a verdade é que mais uma vez estão presentes, de modo muito dinâmico,
fazendo com que a comunidade local beneficie diretamente com o seu trabalho,
quer pela participação direta na economia local, quer pela capacidade de gerar
fixação de pessoas que assim engrossam a comunidade e contribuem para uma
mais-valia territorial que, de outro modo, seria difícil alcançar.
Quem sabe se por aquelas terras ainda vivem, trabalham e
criam futuro alguns descendentes dos criadores das gravuras rupestres? Exista ou
não essa ligação ao passado através da descendência, existe no Vale do Côa um
património de grande relevância para a valorização da região e para o seu
desenvolvimento.
Igualmente importante é a adoção desse património pela
comunidade local, o que tem gerado profícuas associações com o Parque
Arqueológico do Vale do Côa (PAVC), contribuindo para uma dinâmica mais
efetiva, quer das atividades económicas, quer das ações educativas e culturais.
Podemos afirmar que, passado o ambiente de desconfiança e de
rejeição dos primeiros anos por parte das comunidades locais em relação ao
PAVC, este desenvolveu o seu trabalho numa perspetiva de preservação, gestão
integrada e divulgação, conseguindo fazer passar para as populações o
sentimento de pertença e de identificação com valores intangíveis do património
coletivo, que haveria de vir a afirmar-se um motor de desenvolvimento
sustentável capaz de apoiar as capacidades endógenas de uma região
tradicionalmente deprimida e abandonada pelos poderes públicos.
Exemplo de esforço, trabalho continuado, resistência às
pressões e às contrariedades, o PAVC afirma-se, hoje, como uma estrutura de
base local com dimensão nacional e internacional, contribuído qualitativamente
para uma melhor relação dos portugueses com o seu património e para potenciar
os fluxos de turismo científico e cultural, que se dirigem para Portugal,
motivados por publicações e imagens de um vale mágico, aqui de longos
horizontes, acolá de inesperados declives, a que se soube acrescentar o encanto
e a arte feita para trazer até nós a mensagem do passado humano que, mais ou
menos inteligível, fez de nós os seus fiéis depositários, talvez com o
propósito de fazermos dela um elo de ligação a outros povos e de a colocarmos
aos serviço das funções económicas, educativas, culturais e sociais relevantes
que a História e a Arqueologia têm procurado fazê-la desempenhar.