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Vale da Veiga

Foto: Foz Côa Friends

Estação e Foz do Côa

30 de Junho de 2012

Foto: Foz Côa Friends

Paisagem avistada junto ao Castelo Velho - Freixo de Numão

26 de Maio de 2012

Foto: Foz Côa Friends

II Passeio pedonal pela Linha do Douro

Quinta abandonada - Almendra

Foto: Foz Côa Friends

II Passeio pedonal pela Linha do Douro

Rebanho nas proximidades da Srª do Campo - Almendra

Foto: Foz Côa Friends

Terrincas

Amêndoas verdes

Foto: Foz Côa Friends

Douro

Rio Douro próximo da estação de Freixo de Numão / Mós do Douro

Foto: Foz Côa Friends

Linha do Douro

Viaduto da Linha do Douro no Vale Canivães entre o Pocinho e a foz do Côa.

Foto: Foz Côa Friends

Pocinho

Vista geral sobre o Pocinho a partir do santuário da Srª da Veiga.

Foto: Foz Côa Friends

Pocinho

Um dos muitos pombais existentes na região.

Foto: Foz Côa Friends

Foz do Côa

Onde o Côa e o Douro se abraçam.

Foto: Pedro Pego

Foz do Côa

Onde o Côa e o Douro se abraçam.

Foto: Foz Côa Friends

Foz Côa

Lagoa

Foto: Foto Felizes

Flor de Amendoeira

Foto: Foz Côa Friends

Igreja matriz de Almendra.

Templo do séc. XVI em estilo manuelino e maneirista.

Foto: Fernando Peneiras

Pelourinho de Almendra

De acordo com a sua feição quinhentista, o pelourinho datará dos anos seguintes à atribuição do foral manuelino em 1510.

Foto: Fernando Peneiras

Foz Côa

Câmara Municipal e Pelourinho

Foto: Foz Côa Friends

Pocinho e Cortes da Veiga

Vista geral

Foto: Adriano Ferreira

Quinta da Ervamoira

Foto: Adriano Ferreira

Foz Côa

Amendoeiras floridas

Foto: Adriano Ferreira

Foz Côa

Floração da amendoeira.

Foto: Adriano Ferreira

Túnel das Pariças

Linha do Douro - Castelo Melhor

Foto: Foz Côa Friends

Foz do Côa

Nevoeiro sobre a foz do Côa.

Foto: Foz Côa Friends

Quinta da Granja

Foto: Foz Côa Friends

Douro

Quinta da Granja

Foto: Foz Côa Friends

Douro

Próximo da Quinta das Tulhas

Foto: Foz Côa Friends

Douro

Próximo da Quinta das Tulhas

Foto: Foz Côa Friends

Douro

Próximo da Quinta das Tulhas

Foto: Foz Côa Friends

Douro

Saião (Pocinho)

Foto: Foz Côa Friends

Douro

Próximo da Quinta das Tulhas

Foto: Foz Côa Friends

Linha do Douro - Caseta

Próximo do Côa

Foto: Foz Côa Friends

Foz Ribeira Aguiar

Próximo da estação de Castelo Melhor

Azulejos

Estação de CF do Pocinho

Manifestação pela reabertura da Linha

Porto

Foto: Foz Côa Friends

Castelo de Numão

Foto: Foz Côa Friends

Capela do Anjo S. Gabriel

Castelo Melhor

Foto: Foz Côa Friends

Castelo Melhor

Foto: Foz Côa Friends

Castelo Melhor

Foto: Foz Côa Friends

Quinta da Granja

Foto: Foz Côa Friends

Quinta da Granja

Foto: Foz Côa Friends

Concerto no Museu do Côa

Foto: Foz Côa Friends

Figos e Amêndoas

Foto: Foz Côa Friends

Foz do Côa

Foto: Filipe Inteiro

Orgal

Foto: Foz Côa Friends

30 setembro 2012

Extinção da Fundação Côa Parque pode levar à perda de fundos comunitários

 
A Associação Territórios do Côa (ATC) manifestou-se contra a decisão do Governo em extinguir a Fundação Côa Parque, justificando a posição com a eventual perda de financiamento a projetos já candidatados a fundos comunitários.

“Esta decisão do Governo, em extinguir a Fundação Côa Parque (FCP), foi prematura e poderá inviabilizar algumas ações já programadas, algumas delas, com fundos comunitários aprovados e não podemos correr esse risco”, disse Dulcineia Catarina Moura, coordenadora da ATC.

A tomada de posição foi dada a conhecer no decurso das Jornadas Europeias do Património, subordinadas ao tema “O Futuro da Memória”, que agora terminam na região do Vale do Côa e Parque Natural do Douro Internacional.
A responsável, no entanto, diz-se confiante, acrescentando que a decisão tomada ainda poderá ser “reversível”.

“O processo passa por encontrar uma solução ou um novo modelo para a gestão do Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC) e do Museu do Côa (MC), que venha a viabilizar os projetos já aprovados para a região do Vale do Côa”, disse a responsável.
Dulcineia Catarina Moura apela também à apresentação de “um novo modelo de gestão” da FCP, ainda no decurso do período de contestação da proposta de extinção das Fundações.

“O novo modelo de gestão tem de aparecer rapidamente para ser possível retomar as ações planeadas”, concluiu.

A ATC abrange uma dezena de concelhos dos distritos de Bragança e da Guarda, que se estendem do Sabugal a Bragança.
 
 
Fonte: Diário As Beiras

29 setembro 2012

Grande Rota do Vale do Côa


GRANDE ROTA DO VALE DO CÔA | 5 de outubro de 2012


A descoberta do rio, do território e do património, através de um trilho
Castelo Melhor - Almendra - Algodres - Cidadelhe
 
 
Percorrer a Grande Rota é fazermo-nos parte integrante da paisagem do vale do Côa, explorando o património, a cultura e a natureza desta região. Ao longo dos mais de 30 km deste percurso pedestre único, atravessamos montes e vales, por terras que nos contam 30 mil anos de ocupação humana e de arte. Nesta paisagem agreste, a natureza é ora moldada pelo homem, nas vinhas e pomares, ora indomada, nas escarpas graníticas da Faia Brava.

Por todos estes motivos, caminhar na grande rota deve ser atividade obrigatória, para quem quer conhecer a alma do Côa.

No dia 5 de outubro, convidamos todos a juntarem-se a nós num passeio pela Grande Rota do vale do Côa.

PROGRAMA
10:45-11:00 Encontro em Castelo Melhor
11:00-14:00 Primeira etapa da caminhada


ETAPA 1: CASTELO MELHOR/ALGODRES pela Olga Grande - 11 km
14:00 Encontro em Algodres (para quem quiser fazer apenas uma mini-caminhada e participar no almoço e apresentação)
14:00-14:30 Segunda etapa da caminhada

ETAPA 2: ALGODRES/SABÓIA - 3 km

14:30-15:30 Almoço/Lanche e convívio nas Hortas da Sabóia (Faia Brava) - Picnic comunitário
15:30 - 16:30 Breve apresentação do projeto proposto para o alargamento da Grande Rota do Vale do Côa da Nascente à Foz do rio Côa e discussão de ideias (Centro Difusor de Cidadelhe)
16:30-20:00 Terceira etapa da caminhada


ETAPA 3: SABÓIA/CIDADELHE pela Faia Brava e Ponte da União - 14 km
20:30 Jam Session e Jantar Comunitário em Cidadelhe



Traga os seus instrumentos musicais e participe na jam session!
 Material a trazer: sapatos e roupa confortável para caminhar, chapéu e protector solar, água, snacks e picnics.
Opcional: bastão de caminhada, máquina fotográfica, binóculos, instrumentos musicais.
Transporte de merendas oferecido pela organização.


INSCRIÇÕES E INFORMAÇÃO


Associação Transumância e Natureza  Tel/Fax: 271 311202
Actividade gratuita
 
Fonte: Associação Transumância e Natureza

28 setembro 2012

Jornadas Europeias do Património 2012, o Futuro da Memória.



O património natural e cultural dos vales do Águeda, Côa e Douro Internacional foi, nos últimos anos, objeto de ações de conservação e valorização que permitem hoje a sua fruição, através de diversos itinerários pelo território.

As várias entidades que tutelam a conservação e a valorização da natureza e do património edificado e arqueológico na região, em articulação com a Territórios do Côa, os municípios e diversas associações de âmbito regional, propõem, nas jornadas Europeias do Património 2012, um itinerário em que se articula um parque natural e vários monumentos arquitetónicos, um museu de arte, sítios arqueológicos e uma aldeia histórica, procurando trazer as mais antigas memórias dos monumentos, dos sítios e dos parques para o presente e futuro da região, promovendo a sua fruição patrimonial, cultural e turística.


O preço para a totalidade do programa (excluindo pequeno almoço) é de 90€ para adultos e 80€ para crianças até 12 anos de idade.
O programa inicia-se no Pocinho à hora de chegada e partida dos comboios da linha do Douro. Pretende-se que seja um incentivo à utilização desta linha, viagem que é já de si uma experiência memorável de articulação entre o património natural e cultural duriense.

A organização é do ICNF/Parque Natural do Douro Internacional, Direção Regional de Cultura do Norte, Fundação Côa Parque e Associação Territórios do Côa.

Informação obtida através da ACÔA - Associação de Amigos do Parque e Museu do Côa


26 setembro 2012

Fundação Côa Parque vítima de execução sumária


Fundação Côa Parque é extinta sem sequer ser avaliada




23 setembro 2012

A LENDA DA CAPELA DO ANJO - Parte I

Castelo Melhor

Passaram séculos sobre a chegada dos dissidentes do Castelo Calabre, construtores do Castelo Melhor e de facto os fundadores do povoado que veio a adoptar o singular nome do castelo.


E digo fundadores por que não consta que outros, nomeadamente os gravadores das rochas das margens do Côa há trinta mil anos ou mais, tenham deixado outra obra ou rasto para além dos rabiscos como prova da sua presença na região e que só por acidente chegaram até nós – as gravuras.

Gravura do sítio da Penascosa

Com o crescimento do povoado e a chegada de novas gentes as novas gerações e os migrantes que em todos os tempos os houve, por um ou outro motivo, chegaram também, naturalmente, outras formas de pensar a vida e as crenças ou, se quisermos as religiões; e de tal modo se foram impondo aos que lá estavam que estes acabaram, não sei se pacificamente, por abandonar as suas, se é que alguma religião professavam e adoptaram a dominante.

Além do natural crescimento o burgo foi ganhando importância social e religiosa; no primeiro caso foram-lhe atribuídos forais por diferentes monarcas e um deles ordenou mesmo a restauração do castelo, tudo levando a crer que ou houve escaramuças que o danificaram ou então, como ainda hoje sucede, deixa de ser assistida a obra e o tempo se encarrega de a deteriorar; no que se refere à importância religiosa foi decidido que era altura de ser construída uma igreja paroquial que não será a que ainda hoje existe, mas outra mais modesta, tudo levando a crer que já ocupara o espaço da que hoje serve de lugar de culto pois todas as ruas parecem ter a igreja como centro de convergência.



Pormenor da Igreja Paroquial de Castelo Melhor

Mais tarde e tendo em conta o que desde há séculos vinha passando de geração em geração, ou seja, a promessa ao anjo São Gabriel, feita pelos fundadores, de um dia lhe construírem uma morada lá no alto do monte que veio a tomar o seu nome – monte do Anjo; foi decidido que a capela iria ser construída cumprindo-se, finalmente, a promessa antiga.

Parece que por esquecimento ou por desconsideração dos termos exactos em que a promessa fora feita, na época da negociação, entre os vindos do Calabre e a embaixada do Céu, os encarregados da construção da orada, examinando o local, concluíram que a ponta do rochedo era o local menos indicado para que a construção se fizesse; terão invocado razões de ordem económica e de segurança, para o Anjo e para os futuros veneradores em festa; logo, decidiram que seria construída no cerro da encosta, mas aí uns cinquenta metros antes da ponta do rochedo.

O responsável religioso estava de acordo, assim como a maioria das pessoas da aldeia; porém um idoso havia que o não estava: que a exigência do Anjo era diferente no que se referia ao local; todos se riram nas barbas do ancião e alguns mais atrevidos e divertidos ainda lhe foram perguntando como é que estava tão seguro disso e que, mesmo sendo o mais velho, não constava que o fosse tanto a ponto de estar na reunião que decidiu, há séculos, do local exacto onde a capela devia ser feita! Façam como quiserem, respondeu o ancião, mas... qual mas retorquiram os empreiteiros.

Capela do Anjo

O representante da igreja, presente desde o início em carne e osso na reunião também achou que não devia haver qualquer razão para que não fosse adoptada a forma mais razoável e o local mais indicado para que a capela fosse construída era o sugerido pelos empreiteiros e com o apoio da população.
O ancião encolheu os ombros e foi “pregar”, bem calado, “para outra freguesia”, como costuma dizer-se.

Ninguém se apercebeu que o espírito do Anjo esteve sempre presente na discussão, mas como não tinha sido convocado preferiu manter-se de espírito aberto e a provar-lhes, a seu tempo, que tinha sido desastrada a decisão tomada.

A obra foi iniciada e tudo correu normalmente durante o tempo em que foi terraplanado o espaço para a construção; toda a gente estava já esquecida do que o ancião dissera e a ponta do rochedo lá estava intocada.

Quando a primeira parede começou a ser levantada tudo continuava a decorrer normalmente e no final da jornada de trabalho todos voltaram à aldeia para descansar; bem precisavam, pois no dia seguinte tinham que se levantar bem cedo para chegarem a horas lá ao alto da serra e continuarem o trabalho; e não era só o dia de trabalho que cansava, mas logo antes de começarem o dia terem de subir toda a encosta que o que apetecia mais, quando chegavam, era deitar-se e descansarem novamente; durante o período de alisamento do espaço e quando acabavam a jornada e desciam ao povoado não custava muito porque a descer todos os santos e anjos ajudam; subir e trabalhar é que era mais complicado.

Altar da Igreja Paroquial de Castelo Melhor

Vitral da Igreja Paroquial de Castelo Melhor

E logo pela manhã do segundo dia da construção propriamente dita lá subiram como puderam, mais lestos uns que outros, ou porque eram mais novos ou porque tinham descansado mais; notava-se que o cansaço era diferente, mas todos chegaram. E todos viram espantados, que toda a parte da parede no dia anterior construída tinha desaparecido e os materiais utilizados estavam amontoados lá adiante na ponta do rochedo!

E de imediato se instalou a confusão; quem poderia ter feito tal serviço quem não poderia ter feito, cada um levantando a sua suspeita e quase todas se inclinavam para o ancião que dias antes, durante a reunião, lembrara a promessa feita ao Anjo.

Mas um deles, mais prudente, levantou a voz para questionar tal hipótese, alegando que o velho seria incapaz de, sozinho, desfazer e transferir para cinquenta metros mais além todos os materiais que seis homens levaram o dia inteiro a edificar! Mas ninguém se atrevia a acusar o Anjo, embora um deles tenha pensado nisso, mas ficou calado.

Capela do Anjo

Não havia carro de mão e as pedras eram muitas, como é que isto poderia ter sido feito?! Levar as pedras de braçado também estava fora de questão, pois nem três ou quatro pessoas o conseguiam fazer numa só noite!
De qualquer modo é melhor irmos falar com o velho e se ele confessar damos-lhe nas ventas e obrigamo-lo a vir connosco e voltar a pôr tudo no seu lugar; e se teve companhia será melhor trazê-la também e assim ficamos a saber quem o ajudou a dar cabo do nosso trabalho.

O ancião negou, pensando até que eles estavam a brincar ou queriam era gastar mais tempo na obra e, assim, subirem o preço contratado. Ainda foi insultado, mas manteve-se na negativa, que nada teve a ver com tal assunto.

E lá voltaram ao alto da serra recomeçando o trabalho com outras pedras e assim fizeram mais uma jornada; mas danados com o que tinha sucedido e mais ainda por não terem conseguido saber quem tinha sido o autor ou autores da proeza e bem gostavam de o saber, talvez nunca mais se metesse noutra! Eles queriam era acabar a obra para receberem o contratado e não podiam ali ficar a vida toda!

(Continua...)

Texto: Reis Caçote

21 setembro 2012

Direcção de Cultura recupera vila amuralhada de Numão


A Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) iniciou uma intervenção de valorização e recuperação da vila amuralhada de Numão, no concelho de Vila Nova de Foz Côa, um investimento de 106 mil euros, foi hoje anunciado.



"São obras essenciais, que têm de ser executadas para a preservação do património histórico. Pretende-se que a intervenção seja um chamariz para o chamado turismo cultural que se pretende implementar na região do Douro", disse hoje à Lusa a diretora regional de Cultura do Norte, Paula Silva.

Esta obra, inserida num conjunto de intervenções na região do Douro Superior, cujo montante global de investimento ascende aos 250 mil euros, insere-se no projeto "Rede de Monumentos do Vale do Douro", apoiado pelo Programa Operacional Regional do Norte (ON2).

No decorrer deste projeto serão realizadas obras de conservação, restauro e valorização de diversos monumentos situados no Vale do Douro, com o objetivo de qualificar a visita pública àqueles espaços.

"Trata-se de um esforço financeiro acrescido e como as obras estão inseridas em candidaturas têm de ser concluídas, se bem que com algum atraso, fruto das dificuldades que o país atravessa”, acrescentou a responsável.

A intervenção na vila amuralhada de Numão tem como objetivos a consolidação estrutural das duas principais torres das muralhas, a conservação e restauro da Igreja de Santa Maria, a conservação das ruínas da Capela de S. Pedro e a limpeza, consolidação e valorização da cisterna.

A empreitada inclui também a realização de escavações arqueológicas, a limpeza e controlo de vegetação em todo o perímetro do monumento, a definição e melhoramento dos percursos de visita e acesso e a instalação de um centro de apoio ao visitante localizado na povoação de Numão.

A vila amuralhada de Numão está classificada como monumento nacional desde 1910 e a primeira referência a este castelo de montanha data de 960 d.C..

A muralha oval e ondulante adaptada às escarpas foi em tempos rasgada por quatro portas protegidas por 15 torres, das quais restam seis (incluindo a de Menagem e algumas incompletas).

No interior das muralhas e dispersas por uma área de 336 hectares subsistem as ruínas de Numão, a igreja românica de Santa Maria do Castelo e a cisterna de sete metros de diâmetro no centro da povoação.

No exterior encontra-se a capela pré-românica de S. Pedro e uma necrópole com 10 sepulturas rupestres antropomórficas.

Fonte: Agência Lusa, em 18 Set 2012

18 setembro 2012

FREIXO DE NUMÃO - JORNADAS EUROPEIAS DO PATRIMÓNIO 2012


O Museu da Casa Grande associa-se às Jornadas Europeias do Património, subordinadas ao tema "O Futuro da Memória", iniciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia, coordenada a nível nacional pela Direcção Geral do Património Cultural.



Junte-se a nós neste percurso, onde procuraremos dar significado ao futuro da memória.


17 setembro 2012

Azeite "Casa Grande" continua a ganhar Prémios

 
Concurso Internacional TerraOlivo
Esta semana foram anunciados os resultados da 3 ª edição do Concurso Internacional TerraOlivo, cuja competição se realizou em Jerusalém.

Ao todo, 282 das 408 amostras de azeite entraram na competição, das quais 42 foram premiadas com o prémio “Gran Prestige Gold”.
Os azeites de topo tinham de ter pontuação superior a 85 numa escala de 100 pontos onde os juízes avaliaram 13 atributos dentro das categorias de aroma, sabor, harmonia, complexidade e persistência.

Os organizadores salientaram que esta edição do TerraOlivo recebeu amostras de 18 países (66% de fora de Israel), contou com uma grande diversidade de juízes (10 países, incluindo Portugal), e o número total de amostras que excederam as 400.

O Portal do Azeite é desde 2011 parceiro de media deste importante concurso internacional ao lado das mais importantes publicações especializadas em azeite de todo mundo.

Portugal obteve este ano 23 prémios, dos quais destacamos os seguintes:


BEST OF PORTUGAL

Azeite Casa Grande Golo Reserve – Coop. de Viticultores e Olivicultores de Freixo de Numão


GRAN PRESTIGE GOLD

Azeite Casa Grande Golo Reserve – Coop. de Viticultores e Olivicultores de Freixo de Numão

Herdade do Esporão – Selecção - Esporão Vendas e Marketing

Joao Das Barbas D.O.P. - Maria Constança de Castro Doutel de Andrade

12 setembro 2012

VINDIMAS – Miguel Torga



“A grande festa do mosto ia começar. E peregrinos acorriam de longe, chamados pelos acenos das vides.”
Miguel Torga (Vindimas)






Nada melhor que uma visita, nesta época, à região duriense para sentir e partilhar da azáfama, mas também da “festa” das vindimas.

Painel de azulejos da Estação do Pinhão

Painel de azulejos da Estação do Pinhão

Miguel Torga “pintou”, melhor do que ninguém, as vindimas em livro:



VINDIMAS
1ª edição: 1945
8ª edição: 2007

Prefácio à tradução inglesa
Querido leitor:
Vais ler um livro que eu hoje teria escrito doutra maneira. Cingido à realidade humana do momento, romanceei um Doiro atribulado, de classes, injustiças, suor e miséria. E esse Doiro, felizmente, está em vias de mudar. Não tanto como o querem fazer acreditar certas más consciências, num, enfim, em muitos aspectos, e sensivelmente diferente do que descrevi. Desapareceram os patrões tirânicos, as cardenhas degradantes, os salários de fome. As rogas descem da Montanha de camioneta, a alimentação melhorou, o trabalho é menos duro. Também o rio já não tem cachões, afogados em albufeiras de calmaria.
E, contudo, julgo sinceramente que não cansarás ingloriamente os olhos na contemplação do painel que pintei. Conhecer o passado ajuda às vezes a entender o presente. Só com o sofrimento e o protesto de muitas gerações foi possível a relativa dignificação dos assalariados de agora. E, quanto mais não fosse, esses sacrificados merecem a homenagem de uma lembrança. Mas há mais. A recordação do seu martírio será uma lição para senhores e servos. Os primeiros terão no espelho a imagem do que não devem voltar a ser; os segundos, a do que não devem voltar a consentir. Já sem falar na mutação social pretérita e actual. Se certas hierarquias teimam em persistir, os próprios protagonistas fazem o possível por o disfarçar. Tão fortemente sopraram os ventos da História. De maneira que, também nesse capítulo é menor a distância que vai de pobres a ricos, e mais harmonioso o convívio entre eles. O que não deixa de ser igualmente de exemplo e proveito.
 Resta ainda o aspecto puramente literário e artístico da obra. Mas, quanto a isso, já não tenho voz. Serás tu a dizer a última palavra. Se valeu ou não a pena percorrer a via sacra das suas páginas.
Teu
Miguel Torga

Para conhecer os singulares coloridos das “pinceladas” do talentoso Miguel Torga, leia o livro.

Em S. Martinho de Anta - terra natal de Miguel Torga

TERRA NATAL
(…)
Deixei-a num impulso aventureiro
E foi que como se eu próprio me roubasse…
Nunca mais tive paz e fui capaz
De sonhar
Outro lar
Que me abrigasse (…)
Miguel Torga (Revista de Artes e Letras 1962)



10 setembro 2012

II Festival Internacional de Cinema de Foz Côa


 

Vila Nova de Foz Coa receberá, este mês, o festival de cinema CineCoa, que quer potenciar o desenvolvimento da região, para que seja a “capital da cultura do interior”, disse a organização.
O Festival Internacional de Cinema de Foz Coa decorrerá de 27 a 30 de setembro, e contará com as presenças do realizador francês Benoît Jacqout e do argentino Lisandro Alonso, a quem serão dedicados dois ciclos. A programação não é competitiva e inclui filmes de várias épocas, porque “é para o público dali. Não é para convidados. É por isso que as sessões serão todas gratuitas”, disse António Rodrigues, um dos programadores.
O CineCoa decorre numa região que tem dois patrimónios mundiais – Alto Douro Vinhateiro e Parque Arqueológico do Côa – e quer ter um conjunto de iniciativas que a tornem na “capital da cultura do interior”, disse o vice-presidente da câmara de Foz Coa, João Paulo Sousa.
É por isso que o investimento da autarquia duplicou em relação ao ano passado, e o orçamento conta com cerca de 40 mil euros, disse o autarca à Lusa.
A segunda edição do festival abrirá com “Adeus, minha rainha”, de Benoît Jacquot, que abriu este ano o Festival de Cinema de Berlim, um dos seis filmes do realizador que estarão presentes em Coa, ao lado, por exemplo, de “Les Mendiants”, rodado em 1987 em Cacilhas.
Destaque ainda para a homenagem que será feita ao realizador italiano Vittorio De Seta, falecido no ano passado, e de quem serão exibidos dez filmes, feitos sobretudo nos anos 1950. Este ano a organização do CineCoa dedicará um ciclo à relação entre cinema e arquitetura, com a exibição de filmes como “O meu tio” ( 1958 ), de Jacques Tati, “O desprezo” ( 1968 ), de Jean-Luc Godard, e “The City” ( 1939 ), documentário de Ralph Steiner e Williard Dyke.
As sessões decorrem nos auditórios Municipal e do Museu do Coa com direção artítica do realizador e produtor João Trabulo.
Toda a programação do CineCoa pode ser consultada aqui 

Fonte: As Beiras

Mais informações: Editorial

08 setembro 2012

Festival de Vinho do Douro Superior em Foz Côa


Decorrerá entre 19 e 21 de Outubro próximos o 1º Festival de Vinho do Douro Superior em Vila Nova de Foz Côa. 





Organizado pela Câmara Municipal de Foz Côa, com produção da Revista de Vinhos, este festival abrange um vasto conjunto de actividades que terão como denominador comum a promoção e divulgação dos vinhos brancos, tintos e generosos produzidos nesta sub-região do Douro. Para além de Foz Côa, recorde-se que integram o Douro Superior os concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Mêda, S. João da Pesqueira e Torre de Moncorvo. E aqui se situam alguns dos vinhos e marcas mais emblemáticas e prestigiadas de todo o Douro.
O grosso das actividades que integram o Festival de Vinho do Douro Superior decorrerá no novo Centro de Exposições de Vila Nova de Foz Côa que será inaugurado formalmente com este evento. Uma exposição-venda de vinhos e outros produtos regionais será a grande montra dos produtores da região. Paralelamente decorrerá também o 1º Concurso de Vinhos do Douro Superior, no qual um júri qualificado composto de jornalistas, sommeliers, compradores e enólogos (não envolvidos em projectos na região) irá escolher os melhores vinhos brancos, tintos e generosos entre os produtores participantes. Um Colóquio profissional, sob o tema “A Vinha e o vinho do Douro Superior – O desafio da qualidade” com intervenções de especialistas na area da vinha e do vinho é dirigido aos lavradores durienses, produtores, técnicos e outros interessados. Para o público consumidor um conjunto de provas comentadas dos vinhos da região, conduzida por críticos especializados será uma excelente ocasião para conhecer as virtudes e os segredos dos vinhos do Douro Superior. Para jornalistas e compradores profissionais estão também previstas visitas a produtores de referência da região.
Para além das actividades ligadas directamente ao tema do Festival, é intenção da Câmara Municipal, envolver toda a população e visitantes num vasto programa de animação que promete trazer alegria, cor e música às ruas de Foz Côa.

Fonte: Revista de Vinhos

03 setembro 2012

Rede de emergência médica reestruturada na região

A partir do dia 1 de Outubro entra em funcionamento a reestruturação da rede de emergência médica na região.

Além da saída do helicóptero do INEM estacionado em Macedo de Cavaleiros, fecha também a ambulância de Suporte Básico de Vida (SBV), estacionada no centro de saúde Miranda do Douro. Em compensação abre em Macedo de Cavaleiros uma ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV). O mesmo vai acontecer em Mogadouro. Para mais tarde fica o encerramento da SBV de Torre de Moncorvo e simultânea abertura de uma SIV em Vila Nova de Foz Côa.

Esta reestruturação, que já tinha sido avançada pela Brigantia, foi dada hoje a conhecer pelo delegado regional do Norte do INEM ao presidente da câmara de Torre de Moncorvo que vai perder mais um serviço no seu concelho. Aires Ferreira é cauteloso nas reacções. “Ainda não discutimos o assunto em reunião de câmara e por isso, antes de reagir, preferia debater o assunto com os membros do executivo”, afirma o autarca, salientando que o meio “é importante mas temos alternativa porque há um Posto de Emergência Médica nos bombeiros”.

Hoje foi também entregue no Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela uma providência cautelar apresentada pelos 12 autarcas do distrito para tentar travar a saída do helicóptero do INEM.O autarca de Moncorvo, que lidera a contestação, considera que a colocação deste meio em Vila Real pode pôr em causa o socorro à população transmontana. “A região Norte é muito grande em área pois vai desde Valença do Minho até Freixo de Espada à Cinta e haver apenas uma unidade aérea para socorro médico parece-nos claramente insuficiente”, afirma Aires Ferreira.

Neste acto de entrega da providência cautelar estiveram presentes representantes de todas as autarquias do distrito, à excepção de Miranda do Douro por motivos de agenda.

Escrito por Brigantia