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18 novembro 2013

CAMINHADA " PISCAR OS PISCOS "

PISCAR OS PISCOS

Há tempos, em conversa de Amigos, surgiu a ideia de uma caminhada cultural de Muxagata aos Piscos. Unindo vontades e Instituições, Fundação Côa Parque, Junta de Freguesia de Muxagata e Amigos do Concelho ‘ FozCôa Friends, Associação ‘, aprazou-se o dia 9, Sábado mais próximo de S. Martinho para recolhermos a protecção do dito verão, que fez jus à crença e nos brindou com resplandecente sol e calor.


Recebidos pela Senhora Presidente, D. Adelaide, à hora aprazada, demandámos a frontaria da porta onde estão gravados o Mocho e as Gatas, que dão corpo a uma das origens do nome da Localidade. A Gorete facultou-nos a chave da Igreja Matriz, belíssima e rica, condizente com o Concelho que foi; no Cruzeiro fomos recebidos pela zeladora, encantadora Senhora, que nos chamou a atenção para o facto do Senhor na Cruz ter no reverso a Senhora da Piedade. Apreciado o Solar dos Donas-Botto, passámos à pedra d’agua do lagar e à fonte concelhia que atestam as suas importâncias.
O Mocho e as gatas




Solar dos Donas-Boto

Fonte da Concelha - Muxagata

Seguimos, a pé, até aos Piscos, em amena e diversificada cavaqueira; a beleza da paisagem forçava interrupções que as máquinas fotográficas registavam. Chegados ao destino, os ‘ cavalinhos ‘ , provavelmente amorosos, deram-nos as boas vindas; seguiu-se alguns auroques e cervídeos e o celebérrimo ‘ Homem dos Piscos ‘. 



A Dina, pacientemente e conhecedora ia-nos elucidando, com pequeno ponteiro, de longe, seguindo as linhas que de outra forma, para nós, seriam invisíveis. Os ’ Grandes Auroques ´, como em epílogo, tomaram o seu lugar. Para realçar o bucolismo da paisagem, o rebanho, do Sr. João Caçote, juntou-se ao Grupo; depressa garbosas cabras apreciaram as nossas carícias, retribuindo, às vezes, em maior grau do que recebiam.




No retorno, abertos os taipais da camioneta do amigo José Manuel Piloto, juntámos as merendas e partilhámos lauto repasto. O convívio, os ditos e situações reforçaram o nosso conhecimento e amizade. Prestámos homenagem a três intrépidos pesquisadores que muito contribuíram para a descoberta das gravuras: a montante  das obras da barragem, Adriano Ferreira; a jusante, José Constanço; em todo o terreno, Jorge Bregas. Todos nós lhes devemos muito.

Quinta da Ervamoira

Regressámos, motorizados, pela Quinta de Santa Maria, agora Erva Moira, Chãs e Muxagata. Os sorrisos e abraços da despedida, realçados  com a troca de e-mails, eram a maior prova do nosso agrado. Todos perguntávamos ‘ quando é o próximo? ‘. Até lá.

Mais fotografias da caminhada em: Foz Côa Friends, Associação (Facebook)

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