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10 outubro 2013

Feira de S. Miguel em Foz Côa

“ Na Feira chove sempre “; cumpriu-se e a chuva saudou-nos.



O Tablado mostrou-se, envergonhado, longe da função de “ dar preço à amêndoa “; há muito que deixou de exercer esta função; alguns compradores, nos seus ares de ‘ bem postos’ e uma única sobrevivente, de Muxagata, com dois sacos abertos, ufanos, sobre o banco, mostrando roliça amêndoa, loira e cheia. Enquanto lá estive, dei os parabéns e um beijo à Senhora D. Beatriz, porque, discordando do baixo preço que lhe ofereciam, resistia dizendo ‘não vendo por menos ‘ do preço que achava minimamente justo.


É o único sector, o agrícola, em que o comprador é que fixa os preços; talvez seja uma das razões porque está no estado em que está. E nós, não podemos ou não queremos fazer nada?!...A certeza é que não temos feito nada.

A Feira estendia-se, preguiçosa, enrolada em bátegas, pelo Largo dos Bombeiros Voluntários, Avenida Dr. Artur Aguilar, Ruas da Corredoura, Mercado, Conde de Pinhel, Padre Manuel Paiva Castilho, Misericórdia, Nossa Senhora da Veiga e Campo.


O Mercado Municipal, restaurado na capicua 29.9.92, também Feira de S. Miguel, apresentava apelativos produtos que uns queriam vender e outros comprar; ali, como no geral, chegando ou não a acordo.


Despedimo-nos desta; até 8 de Maio 2014; outro S. Miguel.

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