“ Na Feira chove sempre “;
cumpriu-se e a chuva saudou-nos.
O Tablado mostrou-se,
envergonhado, longe da função de “ dar preço à amêndoa “; há muito que deixou
de exercer esta função; alguns compradores, nos seus ares de ‘ bem postos’ e
uma única sobrevivente, de Muxagata, com dois sacos abertos, ufanos, sobre o
banco, mostrando roliça amêndoa, loira e cheia. Enquanto lá estive, dei os
parabéns e um beijo à Senhora D. Beatriz, porque, discordando do baixo preço
que lhe ofereciam, resistia dizendo ‘não vendo por menos ‘ do preço que achava
minimamente justo.
É o único sector, o agrícola,
em que o comprador é que fixa os preços; talvez seja uma das razões porque está
no estado em que está. E nós, não podemos ou não queremos fazer nada?!...A
certeza é que não temos feito nada.
A Feira estendia-se,
preguiçosa, enrolada em bátegas, pelo Largo dos Bombeiros Voluntários, Avenida
Dr. Artur Aguilar, Ruas da Corredoura, Mercado, Conde de Pinhel, Padre Manuel
Paiva Castilho, Misericórdia, Nossa Senhora da Veiga e Campo.
O Mercado Municipal,
restaurado na capicua 29.9.92, também Feira de S. Miguel, apresentava
apelativos produtos que uns queriam vender e outros comprar; ali, como no
geral, chegando ou não a acordo.
Despedimo-nos desta; até 8 de
Maio 2014; outro S. Miguel.
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