Convém relembrar que, ao contrário do que algumas opiniões encomendadas por aí apregoam, a reabertura do troço Pocinho - Barca D'Alva é vital não apenas para o desenvolvimento e sustentabilidade da região do Douro como também do país. Tanto mais que o pagamento das SCUT's já é uma realidade, nomeadamente na A25, e quando na A4 se pagam e pagarão portagens cada vez mais caras.
«A França e a Alemanha ponderam seriamente a criação de portagens para os TIR e a Comissão Europeia estuda a possibilidade de aplicar aumentos da ordem dos 40% no gasóleo para camiões. Mais de 50% das nossas exportações são hoje efectuadas por rodovia, tendo tido o transporte de carga internacional um crescimento médio anual da ordem dos 9%. Se não apostarmos desde já em alternativas, arriscamo-nos a agravar, ainda mais, a nossa competitividade.»
(Fonte: http://maquinistas.org)
«A França e a Alemanha ponderam seriamente a criação de portagens para os TIR e a Comissão Europeia estuda a possibilidade de aplicar aumentos da ordem dos 40% no gasóleo para camiões. Mais de 50% das nossas exportações são hoje efectuadas por rodovia, tendo tido o transporte de carga internacional um crescimento médio anual da ordem dos 9%. Se não apostarmos desde já em alternativas, arriscamo-nos a agravar, ainda mais, a nossa competitividade.»
(Fonte: http://maquinistas.org)
O absurdo que representa a ligação do Porto de Leixões a Espanha através da Linha da Beira Alta diz muito acerca das mentes que nos DESGOVERNAM e DESGOVERNARAM.
Ninguém de bom senso conseguirá sustentar tamanho absurdo.
A Linha do Norte está super congestionada e o futuro não pode nem deve passar pelo transporte rodoviário pois além de mais poluente terá os custos agravados devido ao aumento dos combustíveis e ao pagamento das estradas em Espanha e França.
«Entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2007 a CP Carga transportou aproximadamente 10.555.000 toneladas, o que equivale a não terem circulado nas estradas 343.084 camiões. Considerando que cada camião de longo curso mede aproximadamente 15 metros é possível afirmar que foram retirados de circulação o correspondente a uma fila contínua de camiões entre as cidades de Lisboa e Helsínquia, nos dois sentidos.
Cada comboio de mercadorias reduz em média a circulação de 20 camiões TIR de longo curso (carga máxima: 25 toneladas) nas estradas portuguesas (para um comboio-padrão de 500 Ton.Líq.), diminuindo as emissões de CO2, o congestionamento, as probabilidades de ocorrência de acidentes e muitos outros custos ambientais.»
(Fonte: http://www.portugalglobal.pt)
«Entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2007 a CP Carga transportou aproximadamente 10.555.000 toneladas, o que equivale a não terem circulado nas estradas 343.084 camiões. Considerando que cada camião de longo curso mede aproximadamente 15 metros é possível afirmar que foram retirados de circulação o correspondente a uma fila contínua de camiões entre as cidades de Lisboa e Helsínquia, nos dois sentidos.
Cada comboio de mercadorias reduz em média a circulação de 20 camiões TIR de longo curso (carga máxima: 25 toneladas) nas estradas portuguesas (para um comboio-padrão de 500 Ton.Líq.), diminuindo as emissões de CO2, o congestionamento, as probabilidades de ocorrência de acidentes e muitos outros custos ambientais.»
(Fonte: http://www.portugalglobal.pt)
Se o país quiser descongestionar a A25 canalizando, por exemplo, 20% do transporte rodoviário pesado de mercadorias por comboio (tal como já acontece na Austria, Alemanha e França), a Linha da Beira Alta não terá capacidade para tal.
Para isso é necessária outra Linha e nada melhor que a Linha do Douro que, além de já estar implantada, retira 100 km ao percurso (tornando-a mais competitiva) e coloca o PORTO em contacto com a região de Castilla Leon onde vive uma população de 2,5 milhões de habitantes.
«As redes de transporte mais eficientes serão aquelas que permitam tirar partido, de uma forma integrada, das vantagens que cada modo de transporte apresenta, reduzindo, assim, os custos económicos, os ambientais, e devendo, simultaneamente, ser conjugadas com políticas que invistam num correcto ordenamento do território.
O nosso país deveria possuir um sistema integrado de transportes que teria, como principais objectivos, a ligação dos sectores produtivos, entre si, aos grandes centros de consumo e uma eficaz acessibilidade a todo o território.
O transporte intermodal representa o movimento de mercadorias que utiliza dois ou mais modos de transporte, sem manipular a mercadoria nos intercâmbios de modo. O termo intermodalidade corresponde a um sistema em que dois ou mais modos de transporte intervêm no movimento de mercadorias de uma forma integrada.
O transporte combinado é um conceito utilizado para designar o transporte intermodal de mercadorias onde a maioria do itinerário percorrido se efectua de comboio, ou por via marítima e, o menos possível, por rodovia, sendo esta utilizada só na etapa inicial e final.
A principal vantagem do transporte intermodal consiste em combinar as potencialidades dos diferentes modos de transporte. Desta combinação podem resultar importantes reduções dos custos económicos, segurança rodoviária, poluição, consumo de energia, redução do tráfego rodoviário. Permite, caso seja utilizado o modo ferroviário ou marítimo, que o transporte seja efectuado ao fim de semana ou de noite, com segurança.»
(Fonte: http://maquinistas.org)
«As redes de transporte mais eficientes serão aquelas que permitam tirar partido, de uma forma integrada, das vantagens que cada modo de transporte apresenta, reduzindo, assim, os custos económicos, os ambientais, e devendo, simultaneamente, ser conjugadas com políticas que invistam num correcto ordenamento do território.
O nosso país deveria possuir um sistema integrado de transportes que teria, como principais objectivos, a ligação dos sectores produtivos, entre si, aos grandes centros de consumo e uma eficaz acessibilidade a todo o território.
O transporte intermodal representa o movimento de mercadorias que utiliza dois ou mais modos de transporte, sem manipular a mercadoria nos intercâmbios de modo. O termo intermodalidade corresponde a um sistema em que dois ou mais modos de transporte intervêm no movimento de mercadorias de uma forma integrada.
O transporte combinado é um conceito utilizado para designar o transporte intermodal de mercadorias onde a maioria do itinerário percorrido se efectua de comboio, ou por via marítima e, o menos possível, por rodovia, sendo esta utilizada só na etapa inicial e final.
A principal vantagem do transporte intermodal consiste em combinar as potencialidades dos diferentes modos de transporte. Desta combinação podem resultar importantes reduções dos custos económicos, segurança rodoviária, poluição, consumo de energia, redução do tráfego rodoviário. Permite, caso seja utilizado o modo ferroviário ou marítimo, que o transporte seja efectuado ao fim de semana ou de noite, com segurança.»
(Fonte: http://maquinistas.org)
A Linha do Douro tem no seu percurso nacional TRÊS PATRIMÓNIOS DA HUMANIDADE. Se contarmos com a ligação a Espanha são quatro.
Que país minimamente evoluído desperdiçaria este potencial ?
Aos olhos de muita gente esta reivindicação poderá parecer um insulto quando o que está em causa são coisas que mexem mais directamente com o bolso de cada um de nós. Mas o que nos está a acontecer deve-se ao facto de termos andado a dormir e termos deixado passar debaixo dos nossos narizes decisões gravosas que, aparentemente, não nos afectavam. Vê-se agora o logro em que caímos.
É preciso que os Portugueses saibam que mesmo em tempos de crise há investimentos que podem e devem ser feitos para nos tirar do buraco em que nos meteram.
A história da Linha do Douro é disso prova cabal pois foi construída numa época de grave crise económica e financeira (tal como agora) agravada na região do Douro pela crise vitivinícola provocada pela filoxera.
Não fosse a construção da Linha, a região Duriense teria perecido.
Por outro lado, é importante referir que a luta pela reabertura do corredor internacional ferroviário Porto - Salamanca via Barca D'Alva não é um capricho de meia dúzia de "malucos dos comboios" que, certo dia, acordaram com a tara de reabrir uma linha que está encerrada há mais de 20 anos.
Os argumentos que sustentam esta reivindicação são sérios, justos, estão fundamentados e contam com o apoio de figuras com reconhecidas competências tanto na área dos transportes como na economia, turismo, etc. Contam inclusivamente com o apoio de pessoas que conhecem a Linha como niguém e já foram responsáveis pela sua manutenção.
A gravidade do momento que o país atravessa não nos deve retirar o discernimento em relação à forma de melhor aplicarmos os dinheiros públicos.
Para grandes males, grandes remédios!
"Loucura é fazer a mesma coisa repetitivamente, e esperar resultados diferentes."
Albert Einstein
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1 comentários:
A reivindicação da reabertura do troço Pocinho / Barca de Alva da linha do Douro tem sido objecto de muito trabalho com empenho, dedicação e disponibilidade. Hoje podemos dizer, com orgulho, que a nossa acção em defesa desta justa causa contribuiu decisivamente para reabrir o caminho da esperança de devolver à linha do Douro o que abusivamente e de modo muito irresponsável lhe foi sonegado.
Todos ambicionamos, dada a evidência dos benefícios, muita celeridade na execução da ligação, através da Linha do Douro, Leixões / Salamanca. Por isso, pela nossa região e essencialmente por Portugal, é necessário não descurarmos esta “luta”, bem pelo contrário, ela requer o intensificar dos nossos esforços, maior número de participantes e muito entusiasmo.
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