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05 maio 2012

Este Rio que nos rega o Sangue - Capítulo I

Certo dia, em conversa com um amigo natural do concelho de Sabugal, Joaquim Tomé (Tutatux Kim), ele utilizou a seguinte expressão "Este rio que nos rega o Sangue" quando se referia ao rio Côa.


A expressão, carregada de simbolismo, criou a empatia inicial que acabou por propiciar uma saudável e agradável convivência.


Recentemente temos também partilhado imagens, ele da Nascente do Côa e nós da Foz do Rio Côa.


Dessa saudável convivência nasceu a ideia de fazermos uma mostra de fotografias: as dele da nascente, as nossas da foz.


Este é o primeiro par de fotografias que integra esta mostra.


O Joaquim resolveu começar com uma imagem do Castelo do Sabugal, uma vez que é nas terras deste concelho que nasce este rio que nos rega o sangue.


Castelo de cinco quinas - Sabugal

Nós, Foz Côa Friends Associação, agradecemos o gesto e partilhamos uma foto da Foz do rio Côa.


Foz do rio Côa

A Foz Côa Friends Associação gostaria que mais gente de ambos os extremos do rio e também do seu curso, vale abaixo, se associassem a esta mostra e dessem a conhecer o vale na íntegra.

Para o fazerem basta enviar as fotos para o mail da associação (fozcoafriends.associacao@gmail.com) colocando como assunto o tema "Este Rio que nos rega o Sangue" e uma descrição sobre o tema da imagem.

Podem e devem os interessados indicar toda a informação que contribua para o conhecimento dos locais, património, gente, tradições e costumes relacionados com as fotos.

3 comentários:

Infelizmente conheço muito pouco do Rio Côa, exceto nas passagens que há anos fazia na ponte que me levava até ao Algarve pelo interior e onde hoje se situam as gravuras rupestres.

Não resisti a comentar pelas palavras com que expressou as suas emoções, o senhor Joaquim Tomé: "Este rio que nos rega o Sangue".

Impressionante como este senhor deve sentir o seu Côa. Assim todos abraçássemos as nossas causas.

José Monteiro disse:
Saí muito novo de C.Melhor e não terei permitido que o rio me entrasse pelo sangue, ou fosse de certo modo o meu próprio sangue, mas do que não escapei foi da atracção quase irracional que ele exercia sobre mim! Mal era anunciada a ida ao Côa, sobretudo no fim das colheitas, para lavar as peças maiores e que faziam parte dos apetrechos da lavoura, quase nem dormia! Não houve canto do rio que não fosse vasculhado, ou só por curiosidade ou mesmo para nas cascalheiras apanhar enguias com um garfo!
São coisas que se não esquecem nunca!

Maria Angela Marra comentou no "Povo de Almendra":

INFORMAÇÃO: Sabiam que "in illo tempore", existia no leito do rio Côa uma ÍNSULA que servia para nela, "depositarem" os leprosos?

(http://www.facebook.com/groups/povodealmendra/)

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