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10 abril 2012

O II Passeio Pedonal em jeito de balanço



A chuva que há muito tempo não caía apareceu precisamente na véspera e, teimosamente, no dia marcado para o II Passeio Pedonal. Não seria ela motivo suficiente para cancelar a actividade proposta, até porque uma chuva miudinha não atemoriza ninguém; no entanto, durante a noite, a precipitação fora mais intensa e as travessas da velha madeira da linha férrea, molhadas e oleosas, tornaram-se escorregadias e punham em causa a segurança da maioria dos participantes. Este facto, aliado à densa vegetação que percorre quase toda a linha, bem como a segurança na ponte ferroviária sobre a ribeira de Aguiar, fizeram com que a organização cancelasse o percurso pedonal pela linha entre as estações do Côa e Almendra e o substituisse pela caminhada entre a estação de Almendra e a Srª do Campo, passeio extremamente agradável, que proporcionou a visita ao sítio arqueológico do Olival dos Telhões e da Calábria, onde o dr. Sá Coixão "deu mais uma aula" de História e que permitiu aos mais "gulosos" colher uns molhinhos de espargos silvestres, tão gostosos nesta época do ano!


Mais vale prevenir do que remediar! O percurso pela linha é bastante seguro, desde que se tenham as mínimas precauções, mas é indispensável que se encontre seco!


A FOZ CÔA FRIENDS, Associação, compreende o desapontamento de alguns participantes que se deslocaram de longe para efectuar o percurso pela linha, o que traduz uma vontade louvável, mas para nós a segurança pessoal é fundamental!


Fica aqui a nossa intenção de reprogramar, dentro em breve nova actividade para cumprir exactamente o percurso inicial, esperando que ela se realize, em princípio, na primeira quinzena de Junho, em data que permita a inscrição do maior número de participantes, desigandamente para os residentes no concelho de Foz Côa.


Afora este precalço, pensamos que a actividade replaneada ofereceu alternativas válidas e cumpriu os objectivos propostos que, de uma forma mais específica, foram enunciados pelos três responsáveis da Associação que usaram da palavra na estação de Almendra:

  • Criar um ambiente de convívio salutar entre os residentes, naturais e amigos do concelho de Foz Côa.

  • Conhecer o valor extraordinário do Património do nosso concelho.

  • Reconhecer a importância económica e turística da reabertura da linha até Barca d'Alva.

  • Chamar a atenção da Comunicação Social e dos portugueses em geral para a reabertura do troço abandonado.

A FOZ CÔA FRIENDS, Associação, agradece a presença de todos os participantes e em especial, à Câmara Municipal de Foz Côa pela cedência gratuita do transporte, ao dr. Sá Coixão, cicerone das visitas, aos Bombeiros Voluntários pelo apoio prestado, aos senhores Presidentes das Juntas de Freguesia de Almendra e de Castelo Melhor pelo apoio e pela extrema hospitalidade com que nos receberam, à Associação de Cicloturismo do Côa pelo empréstimo da aparelhagem sonora, à Associação de Cultura e Recreio das Mós pelo empréstimo dos jogos tradicionais, ao Foz Côa Automóvel Clube pelo empréstimo do equipamento de rádio e finalmente ao senhor João Mano pela animação prestada com o seu acordeão, ao senhor José Andrade, excelente cantor de fados e ao Jorge Trabulo pelo trabalho de captação da imagem e som.

VOLTAREMOS EM BREVE !

O presidente da Assembleia Geral

1 comentários:

Apesar do contratempo para o evento mas saudada por todos – A CHUVA, foi com muita satisfação que testemunhei a excelente organização deste evento, superou, sem qualquer dúvida, as expectativas de todos os participantes. Quero agradecer a todos o seu decisivo contributo sem o qual nada disto teria utilidade.

Pires da Fonseca, ex-administrador da CP, reconheceu no último Congresso Nacional dos Transportes realizado em Lisboa a 29 e 30 de Abril de 2012 que FOI UM ERRO fechar a linha do Douro, do Pocinho até à fronteira de Barca de Alva, reconheceu ainda que a linha do Douro é a melhor e mais curta ligação ferroviária de Leixões à Europa.

Esta posição, subscrita por muitos outros especialistas, reforça a justiça e viabilidade da nossa reivindicação.

A massa critica da nossa região tem que se fazer ouvir, tenho a certeza que na próxima acção seremos ainda mais.

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