Situada na região do Alto Douro, numa área de terras xistosas também conhecidas como “Terra Quente”, Vila Nova de Foz Côa é uma cidade, sede de concelho, que viu o seu nome correr fronteiras pela descoberta e classificação como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO das suas gravuras rupestres paleolíticas ao ar livre no vale do Rio Côa, um dos maiores centros arqueológicos de arte rupestre da Europa. Região maioritariamente agrícola, é também conhecida como a “Capital da Amendoeira”, devido à grande densidade desta árvore no concelho, em parte derivada do especial microclima de cariz mediterrânico que aqui se faz sentir, permitindo paisagens sem igual quando estas amendoeiras florescem e vestem os campos de branco e rosa, normalmente na segunda semana de Fevereiro prosseguindo até aos primeiros dias de Março. Este mundo agrícola molda a paisagem de vinha, olivais e das referidas amendoeiras, permitindo panoramas únicos de grande beleza, por entre montes e vales, onde cursos de água abundam. Por todo o concelho existem Aldeias Rurais, xistosas, onde a tradição e costumes ainda imperam. Perto de Vila Nova de Foz Côa, está a localidade de Numão, um importante bastião aquando da ocupação romana, e onde se encontram ainda as ruínas de um castelo do século X, bem como interessantes casas Judaicas. O valor Patrimonial do concelho de Foz Côa é grande, numa zona de grande interesse arqueológico, tendo mesmo sido descobertos e classificados cerca de 195 sítios. Por estas paragens se encontram castelos, castros, igrejas, capelas, pelourinhos, solares, pontes e estradas romanas, que demonstram o marco das populações que aqui habitaram e escreveram a história durante séculos. Na cidade de Vila Nova de Foz Côa atesta-se o fervor religioso na sua bonita Igreja Matriz, de fachada Manuelina, e nas muitas Capelas, como a de Santa Quitéria (que se pensa ter sido outrora uma sinagoga), a de São Pedro e Santa Bárbara ou a barroca Capela de Santo António. Algumas casas senhoriais e brasonadas enriquecem o património arquitectónico da cidade, como a Casa dos Andrades. A Torre do Relógio, no sítio do Castelo, demonstra a arquitectura militar de outros tempos. A gastronomia fozcoense é bastante apaladada e rica em pratos variados, entre os produtos vindos dos férteis solos locais, como vegetais e fruta bem fresca, e o afamado vinho, com o famoso “Barca Velha”. O Azeite da região é igualmente afamado, baseando-se os pratos no principal ingrediente presente na boa mesa Portuguesa: o Pão. O Peixe fresco do Rio Douro, o Cabrito assado, pratos de caça e a carne de porco, são presenças habituais na cozinha da região.
Este texto foi integralmente retirado do "Guiadacidade" (Guarda), onde poderá ver diversas fotografias desta lindíssima cidade.
Em complemento desta informação, aqui fica “um olhar sobre a minha cidade”:
Video e comentário de Adriano Ferreira
3 comentários:
Da próxima vez que quiserem usar fotografias minhas no vosso blogue, peçam autorização.
Façam o favor de retirar as minhas fotografias daqui.
Obrigado.
Rui Campos
Por favor informe-nos quais são as suas fotografias publicadas indevidamente e que devemos retirar. Jamais promoveremos o Concelho de Foz Côa com fotografias ou vídeos que não sejam públicos ou contra a vontade do seu autor.
Se de facto é como diz, desde já pedimos desculpa e prometemos que jamais publicaremos qualquer fotografia da sua autoria sem a sua respectiva autorização, como é sua exigência.
(...é a segunda vez que estou a escrever este comentário :s)
João, não me leve a mal. Eu sei que o propósito aqui não é outro além da divulgação e promoção do Concelho e de uma causa.
Na semana em que postei o comentário uma agência de viagens e um organismo (público) estavam a usar trabalhos meus sem sequer me consultar nem pedir autorização. Como se isso não bastasse ainda fiquei com a sensação de que teria de pedir por favor para que fossem respeitados os meus direitos. Hoje em dia presume-se que as coisas se estão na net são de usufruto comum, e isso não é verdade. É muito bom o acesso à informação, mas é muito má a sensação de impunidade que existe ao usar e abusar de coisas que não são nossas.
Eu nunca neguei a ninguém autorização para o uso de trabalhos meus se o o propósito for a divulgação e se do usufruto delas não advier nenhum proveito que vá além dos directamente ligados à promoção.
Só precisam de me informar, até porque assim eu sei onde está o meu trabalho e o propósito que serve. A única exigência que eu faço e da qual não abdico é a de mencionarem sempre que as imagens foram usadas com a autorização do autor e o meu nome, nada mais.
As fotografias em causa eram as que constavam de uma apresentação que tinha no youtube sobre o Núcleo da Penascosa. Entretanto já o retirei de lá (não por o que se passou aqui, mas sim porque eu não uso essa conta e por isso nunca mais me lembrei daquilo até o ver aqui), e por isso deixou de estar visível.
As maiores felicidades para vocês e para a vossa causa.
Rui Campos
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