O mel e os seus derivados, a cera, a própolis, o pólen, estão a contribuir para o desenvolvimento de economias locais e em certos casos motivam mesmo a exportação. Este adoçante é produzido pelas abelhas e extraído de forma natural pelo homem.
O sabor e textura do mel variam consoante a região, dado o clima e a flora local. Resultam daí méis com diferentes características: de urze, rosmaninho, eucalipto, laranjeira. Por vezes a combinação de vários.
Portugal conta já com 12 denominações de origem geográfica.
A constituição de uma DOP do mel passa por "criar condições no sentido a evitar e controlar as doenças existentes, aumentar a qualidade dos produtos e aumentar a formação dos apicultores."
Fotografia de Adriano Ferreira
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Fotografia de Adriano Ferreira
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Fonte: Café Portugal
Mel da Terra Quente – DOP (Denominação de Origem Protegida) abrange 10 concelhos: Mirandela, Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Vila Flor, Carrazeda de Ansiães, Torre de Moncorvo, Freixo de Espada à Cinta, Mogadouro, Vila Nova de Foz Côa e Valpaços, estimando-se em 450 os apicultores instalados nesses concelhos.
Fotografia de Adriano Ferreira
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A produção anual de mel na Terra Quente ronda as 400 toneladas, predominando mel de rosmaninho (lavanda stoechas) temos também produções de mel de amendoeira (prunus sp), mel de castanheiro
"Segundo a Legislação Apícola Nacional, Nomeadamente o decreto-lei nº 203/2005 e de acordo com as obrigações dos apicultores em zona controlada, todos os apicultores são obrigados a assistir às acções de informação/formação/divulgação realizadas pela entidade gestora da zona controlada e pela associação ou cooperativa a que pertence.
A não assistência às referidas acções pode levar á suspensão de ajudas ou apoios por parte do Estado (PRODER, PAN - Documentação 1A, Medicamentos 2A, Apoio Técnico 1B, Apoios Específicos 3A, etc.)"
Imagens de: Adriano Ferreira
Ver também: OS MUROS-APIÁRIOS DO PARQUE ARQUEOLÓGICO DO VALE DO CÔA
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