A Região Demarcada do Douro, compreende uma vasta região que vai desde a Régua até Barca D´Alva e onde se produzem OS MELHORES VINHOS DO MUNDO.
Esta região está dividida em três importantes zonas: o Baixo Corgo; o Alto Corgo e o Douro Superior.
É nesta região do interior do país, que se colhem as castas necessárias para a produção do tão conhecido e apreciado “Vinho Fino”, também designado por “Vinho Generoso”, comercialmente conhecido por Vinho do Porto, devido à composição dos seus terrenos xistosos mas também, ao seu “microclima”, dois elementos essenciais para a produção do néctar tão apreciado mundialmente, podendo dizer-se sem escandalizar ninguém, ser este o maior e melhor embaixador, que Portugal tem no estrangeiro.
A UNESCO considerou (catalogou) esta região, como Património da Humanidade, designando-a por DOURO VINHATEIRO, excluindo porém, a região demarcada do Douro entre o Pocinho e Barca d´Álva. Tudo leva a crer que esta opção terá sido ocasionada pelo facto de não existir presentemente, uma ligação ferroviária nesta parcela de vinte quilómetros, também ela inserida no Douro Superior, mas desconsiderada pela UNESCO e excluída da denominação de “Património da Humanidade”.
É de referir que o Douro Superior, é, na opinião de muitos peritos, a melhor das três zonas já mencionadas, na produção de uvas com altíssimos teores de açúcar. As uvas aqui colhidas garantem a elevada qualidade de vinhos, com um paladar e aroma excepcional. Não é por acaso que surgem nesta região, vinhos de mesa como o “BARCA VELHA” e o “ DUAS QUINTAS”, vinhos considerados pelos especialistas como sendo os melhores dos melhores. No que diz respeito aos vinhos generosos, os custos de produção são menores, já que dispensam a adição de grandes quantidades de aguardente vínica.
Perante esta situação, há que chamar a quem de direito, para a resolução deste problema que afecta uma vasta área da região do Douro Superior, e relembrar que a reactivação da linha de caminho de ferro entre o Pocinho e Barca D"Alva, é urgente e fundamental para o total reconhecimento desta zona.
Por: José Constanço
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