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26 julho 2011

Douro - Turismo foge aos percursos tradicionais e «salta» para o Douro Superior

O presidente da Entidade Regional de Turismo do Douro, António Marinho, fala num novo movimento turístico «em direcção ao Douro Superior» pelo que a navegabilidade deve considerar esta realidade. Aquele responsável afirma que o número de visitantes na região aumentou «significativamente», contrariando a tendência apresentada pelos números oficiais.


António Martinho disse ter garantias dos agentes turísticos da região duriense de que os indicadores apresentados pelas estatísticas não reflectem o verdadeiro aumento do número de turistas.

«Em 2007 havia na região do Douro cerca de duas mil camas, o que se traduz em números redondos em 250 mil dormidas. Actualmente, há mais de 3.200 camas registadas como alojamentos turísticos, que leva a concluir que a taxa de ocupação é superior àquela que os números oficiais indicam», justificou o responsável, sem avançar com números concretos.

Segundo António Martinho, não obstante o momento de crise que o país atravessa, o número de visitantes à região duriense tem aumentado «significativamente», verificando-se mesmo a «consolidação» do sector.

«Eu sinto que existe um novo movimento turístico que salta do Douro tradicional, dirigindo-se para o Douro Superior, estando este segmento em crescendo, sendo essencialmente composto por turistas oriundos do norte da Europa, os quais alugam embarcações de recreio para fazer o sentido inverso ao tradicional, ou seja, do interior para o Porto» acrescentou.

O presidente da Turismo do Douro deixou o alerta aos organismos responsáveis pela navegabilidade no rio Douro, que devem ter em conta «esta nova realidade turística».


O responsável destacou ainda a importância da linha de caminho de ferro que liga o Porto ao Pocinho (Vila Nova de Foz Côa), via que está a ser «bastante» procurada por quem pretende fazer o percurso de comboio na região.
«A importância turística de um meio de transporte como o comboio é crescente na região duriense e por este motivo nem pensar em encerrar a ligação do troço de via-férrea da Régua até ao Pocinho», alertou António Martinho.




Em Novembro passado, o então ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, tinha já referido o aumento, nos últimos três anos, de camas, de 2.500 para 3.200 no Douro.

Em 2009, adiantou o então ministro, as dormidas em unidades hoteleiras a nível nacional tinham descido 2,3%, enquanto no Douro se tinha registado um aumento de 2,6%


Fonte: CaféPortugal, 22 de Julho

2 comentários:

Mais um argumento que reforça a necessidade de reabertura do troço Pocinho - Barca D'Alva.

Os profetas da desgraça, os que não acreditam para justificarem nada fazer, aqui têm mais um testemunho de que os Amigos do Concelho “Foz Côa Friends” estão no caminho certo.

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