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18 março 2011

Convite

A COMISSÃO ORGANIZADORA DAS CELEBRAÇÕES DO EQUINÓCIO, E DO SOLSTÍCIO, NOS TAMBORES EM CHÃS

Tem  a honra de convidar V.Exa, sua família e  outras pessoas de que se queira acompanhar, a dar-nos o prazer de participar na celebração do Equinócio da Primavera, dia 20, domingo, ao nascer do sol, com início às 07.00, no recinto do altar sacrificial do Santuário Rupestre da Cabeleira de Nossa Senhora, lugar dos Tambores, aldeia de Chãs, de V. Nova de Foz Côa.

Há fenómenos naturais que ultrapassam a vontade humana e que são absolutamente imprevisíveis, mas há outros que são o reflexo das agressões ao meio-ambiente. O terramoto e o tsunami que devastou grandes áreas da costa japonesa, ocorrem porque é o sinal de que o planeta está vivo e que ainda não se transformou numa massa inerte, como a Lua. Porém, a explosão de várias centrais nucleares, construídas em sítios altamente sísmicos, é algo que importa reflectir.

Se, por um lado, produzem a energia limpa, por outro, também poderão trazer o pavor e a morte. Quais as consequências e que alternativas, para que não aconteçam as tragédias que estão a contaminar grandes áreas, além do próprio Japão e a colocar em risco de vida as suas populações?

Essa é uma questão que, a Comissão da Celebração do Equinócio, nos Templos do Sol, propõe a todos quantos queiram participar no referido evento. Ao mesmo tempo que serão lidos poemas japoneses , alusivos à Primavera, que tão manchada parece estar naquela área do globo



CELEBRAÇÃO DA PRIMAVERA, ASSINALADA POR MOMENTOS DE POESIA E DE REFLEXÃO SOBRE A AMEAÇA NUCLEAR QUE PAIRA SOBRE O JAPÃO E QUE SE ESTENDE JÁ A OUTROS PAÍSES.


A Primavera é recebida, domingo, dia 20, ao nascer do sol, no recinto amuralhado do Santuário Rupestre da Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora, em Vila Nova de Foz Côa.

A cerimónia tem início às 07.00 horas da manhã, momento em que o sol atravessa a gruta do enorme penedo .

Durante o acto evocativo serão lidos poemas de autores japoneses e do português Casimiro de Brito, o poeta luso que mais se debruçou e inspirou sobre os clássicos da poesia japonesa. 

Pretende-se com esta acção, reflectir sobre a ameaça nuclear que paira sobre o Japão e se estende já a outras regiões do globo.

A catástrofe surgiu na sequência do violento sismo, que ocorreu no Japão, no passado dia 11 de Março e que originaria um devastador tsnunami.


A catástrofe surgiu na sequência do violento sismo, que ocorreu no Japão, no passado dia 11 de Março e que originaria um devastador tsnunami..


O templo sacrificial, orientado no sentido nascente-poente, ergue-se no alto de um maciço rochoso, próximo de um antigo castro, no perímetro do Parque Arqueológico e a curta distância da Pedra do Solstício.
.Tem a forma de um gigântico crânio, atravessado, na sua base, por uma gruta em forma de semi-arco, com cerca da 4,5 metros de comprimento, que é iluminada pelo seu eixo no momento em que o Sol nasce.

Situa-se nos arredores da aldeia de Chãs, no monte dos Tambores, cenário mítico, e já habitual, para assinalar a entrada da estação mais florida do ano


A iniciativa é da Comissão Organizadora da Celebração dos Equinócios e do Solstício do Verão. À semelhança das anteriores festividades, pretende celebrar os ciclos da Natureza, evocando antigas tradições desapreciadas dos povos que ali viveram. E ao mesmo tempo recolher contributos científicos, multidisciplinares, para um melhor aprofundamento do passado histórico e místico daquela área.

O referido evento conta com o apoio especial da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, a colaboração dos proprietários dos sítios onde se localizam os monumentos, Junta de Freguesia de Chãs, Associação Cultural, Desportiva e Recreativa de Chãs e da Quinta CALCATERRA - Agroturismo em Mêda, bem como os Amigos do Concelho de Foz Côa (BLOGUE Foz-Côa Friends).

Vários investigadores têm-se debruçado sobre o estudo dos dois monumentos megalíticos: um apontado aos Equinócios e outro ao Solstício do Verão. Desde o historiador Prof. Adriano Vasco Rodrigues, que foi quem primeiro classificou a Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora, como local de culto ou de sacrifícios, remontando ao período "da transição do paleolítico para o neolítico". Por sua vez, Prof. Moisés Espírito santos, autor da Sociologia das Religiões, deslocou-se, por duas vezes, ao local, tendo oferecido à Comissão Organizadora, um importante estudo da toponímia da área envolvente, concluindo que alguns dos nomes se relacionam com o culto do sol. Outro dos entusiastas pelos dois calendários pré-históricos, tem sido o astrónomo Máximo Ferreira, que também já ali dirigiu em visita de estudo. Quem veio propositadamente da Austrália, com o objectivo de fazer um levantamento sobre a Radiestesia dos sítios, foi o inglês Tom Graves, Agulhas de Pedra - A Acupunctura da Terra





Por: Jorge Trabulo Marques

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